VIOLÊNCIA

Ex-companheiro é acusado de agredir dona de casa e atear fogo em residência

Carlos Paiva
Publicado em 18/04/2024 às 20:59Atualizado em 19/04/2024 às 07:17
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Corpo de Bombeiros resgatou do local em chamas, um gato (Imagem Ilustrativa) (Foto/Corpo de Bombeiros)

Corpo de Bombeiros resgatou do local em chamas, um gato (Imagem Ilustrativa) (Foto/Corpo de Bombeiros)

Dona de casa, de 33 anos, alega que foi agredida, ameaçada de morte e, também, suspeita que teve a residência incendiada por seu ex-companheiro, de 26 anos, na rua Wander Guimarães de Sousa, no Ilha de Marajó 2, na quarta-feira (17). O Corpo de Bombeiros Militar compareceu no local e apagou o incêndio. A Polícia Militar fez diligências à procura do acusado, mas sem êxito na localização do mesmo. O caso segue para a Delegacia Especial da Mulher.

Segundo informações, quando os policiais militares chegaram ao local, eles se depararam com o portão da residência da dona de casa arrombado, sendo que ela não se encontrava no imóvel. O portão estava caído no chão e a casa estava trancada e pegando fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado.

Policiais militares perceberam que no interior do imóvel havia um gato desesperado para sair, ocasião em que arrombaram a porta da cozinha e o animal foi resgatado. Alguns minutos depois, os bombeiros militares chegaram e rapidamente controlaram o incêndio na residência.

Vizinhos acionaram a dona de casa, que compareceu no local e informou que havia saído do imóvel logo após o almoço. Ela contou que teve uma discussão com seu ex-companheiro, o qual, por motivos de ciúmes, a agrediu com empurrões e a pegou pelo pescoço, fazendo-lhe ameaças de morte. Ela apresentava escoriações na região do pescoço.

De acordo com a dona de casa, após as agressões, ela correu para a rua com seu filho, sendo que o autor também saiu do imóvel e entrou na residência da mãe dele, que mora na casa ao lado. Nessa ocasião, ela retornou para sua residência e fechou o portão. Ele também teria retornado. Ao perceber que ela havia fechado o portão, o ex-companheiro arrombou o mesmo e o jogou no chão. Ela, de novo, pegou seu filho e deslocou-se para a residência da mãe dela.

Ela relatou, ainda, que, por volta das 13h35, recebeu ligação de uma vizinha, informando que sua casa estava pegando fogo. Ela acredita que seu ex-companheiro tenha colocado fogo no imóvel após ela ter saído do local.

Os objetos pessoais do acusado já haviam sido retirados da residência no momento da discussão, antes do incêndio. Os pertences da dona de casa e do filho foram danificados em virtude do incêndio. O acusado foi procurado pelos policiais militares, mas não foi encontrado.

Conforme os bombeiros militares, aparentemente, não havia indício de curto-circuito na residência e o fogo se alastrou a partir do guarda-roupas do quarto do casal, motivo pelo qual a vítima acredita que o incêndio foi provocado pelo ex-companheiro. 

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