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O Cavaleiro de Bronze

Aurélio Wander Bastos
Publicado em 28/07/2022 às 21:59Atualizado em 18/12/2022 às 21:06
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Os primeiros amigos da grande ilusão já não vejo; das lutas impossíveis alimentadas pelos sonhos; as tantas mudanças esperadas nas manhãs de sol; os livros abertos nos lindos dias de amanhecer.

Vejo na distância a Uberaba das sete colinas; seis, aliás, porque numa se escondiam as esperanças; os jardins floridos entre pedras e bancos na igreja São Domingos; os pássaros voavam rente à gruta de amor, orações e conspirações.

Meus amigos se despedem da revolução em tantos caminhos; seus dentes de bronze como ao Tolstói alertei; repousam no divã das dores das lutas vividas.

Remanesce no peito ardente de lembranças; o poema prenúncio do Inconfidente Tomás Gonzaga; traduzido por Púchikin em 1825, Marília e Dirceu, a – deus.

Aurélio Wander Bastos

Professor emérito da Universidade Federal – UniRio

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