ALTERNATIVA

Diante dos improvisos, obras no centro continuam causando transtornos

Lídia Prata
Publicado em 15/11/2018 às 09:04Atualizado em 17/12/2022 às 15:31
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Revail Morais Silva e Jason Batista Duarte Filho, da Dinâmica Contabilidade, vão receber o Mérito Parceria na grande festa da CDL/Uberaba programada para o dia 24, no Centro de Eventos da ABCZ. Em 1977, Revail e Jason vieram de Campina Verde e aqui construíram um nome de respeito, com trabalho e competência. Funcionando em sede própria, hoje a Dinâmica conta com 30 colaboradores

Haja paciência!

Interdição das pistas da avenida Leopoldino de Oliveira está causando um tumulto descomunal ao trânsito da cidade, não apenas no centro urbano, como também nos bairros. Para fugir das ruas centrais altamente congestionadas desde terça-feira, os motoristas estão recorrendo às alternativas mais distantes, na esperança de abreviar o tempo gasto no trajeto. Mas isso logo se mostra uma ilusão. Ontem à tarde, por exemplo, era impossível transitar pelas ruas Frei Paulino, José de Alencar, Do Carmo e adjacentes. Também nelas formaram-se filas enormes de veículos. Resultad irritação dos motoristas e xingatório ao prefeito.

Falta de planejamento

O que espanta nessas obras de revitalização do centro da cidade é a falta de planejamento de medidas paliativas, que poderiam minimizar os transtornos à população. Se a interdição da avenida Leopoldino de Oliveira já estava programada há semanas ou até meses, por que não planejar também um esquema de atuação dos agentes de trânsito para evitar tantos congestionamentos naquela região? Por que não criar rotas alternativas com desvios devidamente sinalizados, em vez de colocar placas improvisadas escritas à mão? Não dá para entender por que quase tudo em Uberaba se faz sem o devido respeito à população. Inadmissível aceitar essa situação por mais tempo.

Enfim, começou

Por falar em obra, pelo menos uma boa notícia para todos nós: a Mosaic finalmente iniciou os trabalhos para implantação do seu Centro de Soluções Compartilhadas em Uberaba. A demora já estava deixando muita gente apreensiva...

Mais uma

Reinauguração da loja Zebu Carnes Supermercados na avenida da Saudade está marcada para o dia 19. E ficou um show! Obra realizada em tempo recorde e executada por módulos, sem atrapalhar o funcionamento normal da loja. Sábado, domingo, feriado, dia, noite: empreiteira não perdeu um minuto sequer e o resultado foi a conclusão do serviço num piscar de olhos. Pois é.

Basta!

Até que enfim vai acabar essa vergonhosa “parceria” dos governos brasileiro e cubano através do programa “Mais Médicos”. Chega de financiar o país dos irmãos Castro à custa da miséria da nossa gente. Ao dizer que para manter o programa em funcionamento seria necessário submeter os médicos cubanos a provas de conhecimentos técnicos e contratação direta, mediante pagamento aos profissionais, o presidente eleito Jair Bolsonaro acertou em cheio. Tanto acerto que o governo cubano empinou a carroça. No Brasil, por outro lado, o Ministério da Saúde já anunciou a abertura de edital para médicos que queiram ocupar as vagas que serão deixadas pelos profissionais cubanos. Será respeitada a convocação prioritária dos candidatos brasileiros, finalmente.

Gastança desenfreada

A que ponto chegou o nosso Estado. Além da dívida de R$ 9,4 bilhões com os municípios e outra de R$ 84,7 bilhões com a União, Minas Gerais bate recorde nos gastos com pessoal. A folha de pagamento do Estado chegou a 79,18% da Receita Corrente Líquida (RCL) – somatório das receitas tributárias e transferências, deduzidos os valores repassados aos municípios – no ano passado, segundo dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional. O índice coloca Minas no topo do ranking em se tratando de gasto com servidores públicos e descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece um teto de 60% da RCL para gastos com contracheques, incluindo ativos e inativos.

Intervenção já!

Assembleia da Associação Mineira de Municípios decidiu nessa quarta-feira pedir a intervenção federal em Minas. O fundamento legal para o pedido está no artigo 34, inciso V, letra b, da Constituição da República, que prevê a possibilidade de intervenção federal em caso de descumprimento das obrigações constitucionais do Estado com os municípios. É o caso de Minas Gerais, onde o governo Pimentel há meses deixa de repassar os créditos tributários aos municípios.

Como fica?

Segundo juristas ouvidos pela coluna, se for confirmada a medida, o governador eleito não poderá tomar posse enquanto perdurar a intervenção federal em Minas.

Preocupação extrema

Prefeito Paulo Piau avalia como acertada a decisão da AMM de pedir a intervenção federal, ressaltando que “a situação é gravíssima. Podemos dizer que é de calamidade financeira. E os municípios estão sendo arrastados para o precipício”. Segundo ele, novas medidas de contenção de despesa também serão adotadas pela PMU, na tentativa de preservar as atividades essenciais. “Mas não serão suficientes, se não houver uma solução entre a União e o Estado de Minas Gerais”. Piau frisa, ainda, que está em estado de alerta permanente e na semana que vem vai chamar o Legislativo e a sociedade civil “para tomar conhecimento da gravidade da situação, bem como das consequências que poderão advir e das medidas amargas a serem tomadas”.

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