Para início das operações do helicóptero do Samu Regional, gestores da região se reuniram ontem e acertaram o modelo de financeiro de manutenção
Lúcio Castelano
Reunião ontem, na sede da Amvale, definiu o modelo de custeio da aeronave e da equipe que nela vai atuar
Para início das operações do helicóptero do Samu Regional, gestores da região se reuniram ontem e acertaram o modelo de financeiro de manutenção do serviço. Representantes dos 27 municípios do Triângulo Sul assinaram convênios para formalizar a repartição das despesas de custeio.
De acordo com o presidente do Cistrisul (Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgência e Emergência do Triângulo Sul), Celson Pires, o Estado ficará responsável pelos custos de manutenção do helicóptero e do piloto. Pires explica que as 27 prefeituras da macrorregião assumirão as despesas com medicamentos, insumos e equipe médica para atendimento. “Assinamos os convênios e contratos. A partir desta reunião estão oficializados os rateios dos gastos e vamos começar a operar efetivamente a aeronave para atender a toda a região”, salienta.
Quanto às ambulâncias para o Samu Triângulo Sul, o presidente do consórcio manifestou que a ideia inicial era começar com uma estrutura terrestre, porém os veículos ainda não foram disponibilizados pelo Estado. Com isso, a princípio, o atendimento regional ficará apenas com a aeronave. Para o serviço foram contratados 10 médicos e 10 enfermeiros. O Estado também destinará 14 bombeiros militares para o atendimento de demandas com o helicóptero. Dentro 60 dias a base operacional do SAAV (Suporte Aéreo Avançado de Vida) será transferida em definitivo do aeroporto “Mário de Almeida Franco” para a unidade dos bombeiros, localizada na Univerdecidade.
Na reunião ontem, o comandante da Companhia Especial de Operações/SAAV, major Nelson Santana Camargos, expôs que o helicóptero iniciou atendimentos há cerca de um mês, com seis ocorrências já atendidas. “O objetivo é que haja redução no tempo-resposta para o paciente grave, que precisa chegar ao hospital de referência o mais rápido possível”, observou, ao assinalar que a região tem uma demanda grande na área do transporte em saúde.
Já o superintendente regional de Saúde, Ivan José da Silva, posicionou que agora o trabalho está focado na integração dos 27 municípios para a operacionalidade do helicóptero de resgate. “O SAAV é importante demais para as três regiões de abrangência devido à agilidade no resgate de pacientes graves. Hoje, um município gasta de R$8 mil a R$12 mil em UTI móvel para esse tipo de atendimento. Com o novo serviço, o paciente vai ser levado ao hospital de referência em um tempo curto e com gasto zero”, disse.