Você, caro leitor, talvez já tenha tido oportunidade de assistir a alguma chamada
Você, caro leitor, talvez já tenha tido oportunidade de assistir a alguma chamada para a população se vacinar, ou de ver alguma notícia, com foto, sobre o assunto. Nas chamadas ou nas fotos, a temível agulha está presente e, invariavelmente, a agulhada acontece.
Cá entre nós, será necessário mostrar uma agulha sendo espetada no braço? Tenho por mim que essa imagem é perfeitamente dispensável. Não raro, a imagem é de alguma criança que vai ser vacinada e, muitas vezes, acontece o chororô.
Muitas pessoas – nisso eu sempre acreditei – deixam de tomar a vacina por medo da agulhada para lutar contra a gripe de forma convencional, com os remedinhos de sempre.
E não é que eu estava certo? Uma reportagem recentemente publicada assegura que a empresa Target/Harris Interactive fez uma pesquisa sobre o assunto das agulhadas e constatou que 23% dos adultos não tomam a vacina por medo das agulhas.
São milhares de pessoas que arriscam a saúde e acabam contraindo uma gripe, que, muitas vezes, pode ser fatal. A reportagem até dá a sugestã “Para evitar o tormento da gripe, uma picadinha vale a pena. Enrijecer o músculo faz doer mais, então, tente deixar o braço relaxado e se concentrar na respiração”. E a vacina vai proteger o cidadão e livrá-lo de uma gripe forte e das consequências dela.
A gripe, também conhecida como influenza, é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia, responsável por inúmeras internações hospitalares no país.
É válido observar que, no setor da saúde, o Governo tem dado mostras de incompetência, falhando em muitos quesitos. Porém, no setor de vacinação, pelo menos, o Governo tem realizado ótimas campanhas.
O mais difícil está sendo feito, que é colocar a vacina à disposição da população. Vamos esquecer, portanto, a pequena dor de uma picada no braço e auferir os bons frutos que uma vacina proporciona à saúde.