Intervenção da VLi adia conclusão de obra do viaduto da Padre Eddie

Foto/Jairo Chagas

Com as vigas instaladas, a obra parte para a implantação do “tabuleiro” do viaduto, mas está praticamente parada mediante a exigência da VLi

Inauguração do viaduto da avenida Padre Eddie Bernardes foi adiada para o próximo ano. O prazo para a execução da obra encerraria agora, em dezembro, mas a Prefeitura prorrogou o contrato até 25 de janeiro de 2017. O aditivo foi publicado na última edição do Porta-Voz.

A obra de implantação do viaduto desacelerou nas últimas semanas e pouca movimentação foi observada no local após a instalação das vigas que darão suporte à estrutura que passará por acima da linha férrea. Conforme informações extraoficiais, a empresa responsável pela ferrovia teria determinado a interrupção dos trabalhos.

Em nota, a Prefeitura confirma que houve a suspensão da obra a pedido da VLi, empresa responsável pela linha férrea. A administração posiciona, entretanto, que a medida foi tomada apenas por medidas de segurança, pois a obra está próxima à linha férrea. A expectativa é que o serviço seja normalizado no início de 2017. “A VLi exigiu um plano de execução e treinamento da equipe que trabalha na obra [...] O treinamento será feito pela própria VLi”, que deve retomar as atividades em janeiro”, continua o texto.

Na nota, a Prefeitura ainda nega que tenha ocorrido a paralisação total dos trabalhos. “A Secretaria de Obras informa que há pequenos serviços sendo realizados no local, que não são na base de concreto do viaduto. A obra não está parada em sua totalidade. No entanto a Prefeitura tem que cumprir a determinação da empresa, visto que a obra do referido viaduto é em sua faixa de domínio”, conclui o texto.

A ordem de serviço para o viaduto da avenida Padre Eddie foi assinada no fim de abril. O cronograma inicial previa o término do novo viaduto no prazo de quatro meses, mas houve atraso para o início do serviço e o cronograma foi reajustado. Os recursos para custear a obra foram assegurados por financiamento no valor de R$2,5 milhões junto ao BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais).