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Operação do MP combate roubo de veículos no Triângulo Mineiro

Em ação conjunta das polícias Civil, Militar e Ministério Público, quadrilha especializada em roubos de caminhonete foi desarticulada

Thassiana Macedo
Publicado em 05/07/2016 às 07:39Atualizado em 16/12/2022 às 18:14
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Grupo que teve mandado de prisão cumprido ontem é especializado em roubos de caminhonetes na região do Triângulo Mineiro

 

Operação “Justiça, Força e União”, realizada ontem pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu cinco mandados de prisão temporária para combater organização criminosa que atuava em roubos a mão armada de caminhonetes no Triângulo Mineiro. Sexto integrante da facção encontra-se foragido até o momento. Essa fase contou com apoio de policiais militares de Uberaba, Uberlândia e Goiânia (GO).

De acordo com as investigações dirigidas pelo Gaeco de Uberaba, apenas no período de 18 de novembro de 2015 a 4 de janeiro de 2016 a facção foi responsável pelo roubo de oito caminhonetes, sendo três em Uberlândia, duas em Coromandel e outras três em Patrocínio, Uberaba e Tupaciguara. Seis delas, avaliadas em R$450 mil, foram recuperadas pela Polícia Militar mineira. As investigações também apontaram o envolvimento da quadrilha em tentativa de roubo em Quirinópolis (GO), onde, apesar de não levarem o veículo, a vítima foi atingida por um disparo de arma de fogo.

Os mandados foram expedidos pelo juízo da comarca de Tupaciguara, atendendo pedido formalizado pelos promotores de Justiça do Gaeco de Uberaba e pela Promotoria de Tupaciguara. Também foram bloqueados judicialmente, todos os valores depositados em instituições financeiras em favor dos integrantes da organização criminosa. Atuando de forma integrada, policiais civis de Uberaba, Uberlândia, Tupaciguara, Coromandel, Patrocínio e Quirinópolis (GO) já têm provas suficientes para a instrução dos inquéritos relacionados a cada um dos roubos cometidos.

Os investigados, além de responderem pelos crimes de roubo, cuja pena para cada um é de cinco a 15 anos de reclusão, também estarão sujeitos às penas do crime de formação de organização criminosa, que varia de quatro a 12 anos. O nome da operação faz referência à integração entre o Ministério Público, a Polícia Militar e a Polícia Civil de Minas Gerais durante todo o trabalho investigativo, conduzido pela unidade regional do Gaeco de Uberaba, com dedicação exclusiva no combate às organizações criminosas, em investigações presididas pelo MP.

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