POLÍTICA

Suspeito de operar para Narcio, Odinho é preso na Aequalis

A operação Aequalis prendeu ontem o advogado Odo Adão Filho, conhecido como Odinho, considerado pelo Ministério Público o braço direito do ex-presidente do PSDB em Minas

Da Redação
Publicado em 04/06/2016 às 08:02Atualizado em 16/12/2022 às 18:37
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Foto/Reprodução

Odo Adão Filho é, desde 2014, diretor de relações instituicionais do grupo português Yser, que teria pago propina a Nárcio

A operação Aequalis prendeu ontem o advogado Odo Adão Filho, mais conhecido como “Odinho”, considerado pelo Ministério Público o braço direito do ex-presidente do PSDB em Minas Gerais Narcio Rodrigues. Conforme matéria publicada na noite de ontem no site do jornal O Tempo, de BH, Odo Adão Filho é apontado como lobista internacional e operador de Narcio Rodrigues. "Odinho" era considerado foragido.

No último dia 30, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no prédio de Odo Adão Filho, no bairro Anchieta, região Centro-Sul de Belo Horizonte, quando a operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas (MPMG). Em Uberaba, a operação realizou busca e apreensão de documentos em três locais: bairros Mercês, Santa Maria e Parque do Mirante.

Desde 2014, Odo Adão Filho é diretor de relações institucionais do grupo português Yser. O diretor no Brasil da multinacional, Hugo Alexandre Timóteo Murcho, também foi preso na operação da última segunda (30). O presidente da empresa portuguesa, Bernardo Ernesto Simões Moniz da Maia, está foragido.

Até o fechamento desta edição não havia mais detalhes quanto à prisão de Odo, ocorrida no início da noite em Belo Horizonte.

Justiça prorroga por mais cinco dias a prisão de ex-secretário. A pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Justiça do Estado prorrogou por mais cinco dias, ontem, a prisão do ex-secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior durante o governo de Antonio Anastasia (PSDB), Narcio Rodrigues (PSDB), e de outras quatro pessoas. Os detidos pela operação Aequalis, no último dia 30, foram Neif Chala, ex-servidor da secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Alexandre Pereira Horta, engenheiro do Departamento de Obras Públicas de Minas Gerais (Deop); Luciano Lourenço dos Reis, funcionário da CWP Engenharia Ltda., e Maurílio Reis Bretas, sócio administrador da CWP Engenharia Ltda.

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