TOQUE DE PRIMEIRA
Dizem os mais otimistas que o importante no futebol é vencer e os três pontos é que somam a diferença na tabela. Concordo, mas não em gênero e grau. Tudo bem e lógico, quem consegue títulos é quem está numericamente na frente, mas a segurança de ter um equilíbrio em uma partida ajuda a somar os pontos. Vejamos: o USC na primeira parte dominou a Patrocinense, fez um gol e poderia ter “matado” o jogo ainda neste período. Pois bem, na segunda parte, foi dominado e perdeu os espaços e o domínio do jogo. Passou a correr atrás e não teve a estabilidade mantida. Foram 37 minutos de aperto. Acredito que possa oscilar em alguns minutos de uma partida, mas a recuperação tática tem que aparecer. Naquele momento difícil, se a Patrocinense empata poderia até mesmo complicar para o Colorado. Condições de recompor o meio-campo, Wantuil Rodrigues tinha, mas o esquema permanecido não ajudou. Houve falhas defensivas e ofensivas. Mas a sorte aliada à competência de alguns jogadores acabou prevalecendo. Além de Balduino, Marquinhos, Léo Mineiro, Ulisses, Skilo, que fez o gol e perdeu outro, valeu a competência do protagonista Jouberth.
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C A N E L A D A S
O jogador Douglas Skilo estava atuando bem e preocupando o sistema defensivo da Patrocinense, quando lá do banco o treinador gritou:
- Se não marcar esse ESQUILO, o que será de NOZES...
- Você viu aquele gol que o Rudimar perdeu?
- Vi, o que tem?
- Será que já acharam a bola?
Ao passar pelo badalo, Adão cruza com Júlio Cesar:
- Ave, Júlio Cesar!
- Ave, Adão...
Depois que o Rudimar perdeu aquele gol, um torcedor falou com outr
- Com tanta tecnologia no futebol, por que não colocam um GPS nas chuteiras do Rudimar. Quem sabe ele encontre o caminho da rede...
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BOLA DE MEIA
Os resultados da primeira rodada não tiveram surpresas que poderiam ter colocado uma interrogação na cabeça dos entendidos. A vitória do Portal frente ao Mamoré, no Sabiá, foi aquilo que Catanoce planejou. Da mesma forma aconteceu em Araxá.
Não sei se é impressão minha, mas estou achando o ótimo goleiro Giulliano um pouco lento nas suas ações. Gostei da bola jogada pelo Ulisses. Foi firme e decisivo. Na segunda parte, na queda do time, sobrou sufoco para os volantes e zaga.
Léo Mineiro jogou bem e foi o grande estafeta na entrega da bola para Douglas Skilo. É falar que Skilo, mesmo perdendo a oportunidade de fazer o segundo gol, esteve bem no jogo. Jouberth mostrou sua capacidade e categoria, jogou o fino da bola.
Sinceramente, estou preocupado com as atuações do atacante Rudimar. Além de não estar jogando bem, não consegue achar o caminho do gol. Como ídolo, espero que ele consiga se recuperar e dar alegrias para seus fãs e torcedores do USC.
Apoio cultural de Eletrosom, TA Confecções, Posto Rio Branco e W1, Reability Fisioterapia, Banca do Edson e Massas Botelho, o Biografia do Craque nº 132, da segunda-feira, dia 22, tem a história do ex-goleiro, hoje na crônica esportiva, Euler Gomes.
Ainda falando da “cozinha”, Felipinho esteve solto na primeira etapa e se segurou na segunda; Cleuber não teve os lampejos, preferiu se resguardar. O experiente André Alves, por falta de comunicação, quase entregou o “ouro”. Mas é um bom jogador.
Vilela entrou e não correspondeu à altura, mas, talvez, não se encaixou no pedido do técnico. Leozinho, depois que o USC recomeçou a jogar, isso lá pelos 36 minutos da segunda etapa, fez duas boas jogadas de fundo.
Agora, com toda sinceridade, não quero acreditar no que vi do Bruno Henrique, que com a bola dominada, na cara do gol, ao invés de chutar e fazer preferiu voltar a jogada. Não deu para acreditar. “Inacreditável futebol clube”. Na bola tudo acontece.
Amanhã tem mais jogo, desta feita o USC joga em casa contra o Atlético Uberlandense, o eterno Portal. Acredito em jogo difícil e bastante disputado. Não pode dar “sopa para o azar”. Em casa, pelo time que tem, o dever deve ser feito. TRAVA.
Carlos Roberto Moura – Ticha
