ALTERNATIVA

Fiemg regional vai encabeçar campanha contra a corrupção

Lídia Prata
Publicado em 16/02/2016 às 09:28Atualizado em 16/12/2022 às 20:04
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Foto/Divulgação

Presidente da Fiemg Regional Vale do Rio Grande, empresário Nagib Facury, reuniu presidentes de sindicatos patronais para detalhar a campanha de coleta de assinaturas em manifesto contra a corrupção

 

Xô, corrupção!

A Fiemg Regional Vale do Rio Grande vai encabeçar uma campanha ampla na cidade, para coleta de assinaturas em manifesto contra a corrupção no país. Para explicar a estratégia, o presidente Nagib Facury reuniu os presidentes de sindicatos patronais e revelou que haverá um ponto no calçadão da rua Artur Machado para esse fim. Com essa medida, a Regional vai aderir à proposta lançada pela Federação das Indústrias em todo o Estado de Minas Gerais.

Iniciativa do MP

Na realidade, foi o Ministério Público que primeiro deflagrou a campanha contra a corrupção e a impunidade. Aos poucos, vem ganhando a adesão das entidades de classe e da sociedade civil. Mas esse movimento não é de mero protesto ou alerta. Tem propostas efetivas de mudanças nas leis, agrupadas em 20 anteprojetos já encaminhados ao Congresso Nacional. Dentre as medidas estão a criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos e o aumento das penas, mediante o enquadramento da corrupção de altos valores como crime hediondo. Não resta dúvida de que será difícil conseguir aprovar essas medidas no Legislativo federal, diante das suspeitas de envolvimento de boa parte dos nossos deputados com o propinoduto da Petrobras. Daí a necessidade de levar a Brasília um abaixo-assinado gigantesco, reunindo brasileiros de todo o país.

Agilidade já

Outras medidas propostas pelo Ministério Público para alterar a legislação brasileira que trata da corrupção pretendem maior celeridade na tramitação das ações por improbidade administrativa. No entanto, falar em agilidade quando se trata de demanda judicial no Brasil é um sonho de todo cidadão que recorre ao Judiciário em busca de seus direitos. Se der certo nos casos envolvendo a corrupção, será um alento, sem dúvida!

Termômetro da crise – Crescem a cada dia as filas de desempregados em busca de colocação no Sine. Quem passa de manhã cedo pela rua Vigário Silva, onde fica o Sine, chega a se assustar com a quantidade de gente na fila...

Tour – Um tour de duas horas está sendo organizado pela assessoria do prefeito para os próximos dias. Itinerário deverá incluir escolas municipais construídas neste governo, empresas-modelos nos DIs, ruas e avenidas abertas recentemente, dentre outros pontos. Os convidados para o tour serão formadores de opinião.

Faxina geral

Prefeito Paulo Piau deve anunciar ainda esta semana uma espécie de mutirão da limpeza na cidade. Pelo que a coluna apurou, a intenção é envolver tapa-buracos, capina, pintura de sinalização e outros itens similares, percorrendo bairro por bairro, região por região.

E a Rodoviária, prefeito?

Bem que o mutirão da faxina poderia olhar lá para os lados do Terminal Rodoviário. Aquilo anda um pardieiro. Sujeira no piso e nas paredes, mau cheiro dos banheiros, mendigos e drogaditos assediando as pessoas, em busca de dinheiro, e por aí vai. Não pode continuar daquele jeito...

Medida efetiva

Dentre as medidas necessárias para inibir a ação dos desocupados no Terminal Rodoviário seguramente a proibição de venda de bebidas alcoólicas será bem-vinda. Mas, claro, o reforço na segurança naquelas imediações é prioridade nº 1.

Cozinhando o galo

O jornal “Valor” de sexta-feira trouxe matéria de capa sobre o interesse de grupos estrangeiros na compra de gasodutos da Petrobras, aproveitando essa época em que o Brasil está em “liquidação”. Segundo o jornal, a malha do Sudeste “é o coração desse negócio e continua muito rentável”. Resta saber até quando a endividada Petrobras vai continuar cozinhando o galo diante dos interessados em comprar gasodutos, fábricas de amônia como a nossa etc. O cavalo está passando arreado e a Petrobras não percebe. Ou faz que não percebe...

Cascateiro

Sócio de Lulinha, o empresário Jonas Suassuna vem negando que o ex-presidente Lula seja o dono do sítio em Atibaia e pediu para ser ouvido pela Polícia Federal ainda esta semana. Suassuna garante que é o verdadeiro proprietário do cinematográfico sítio. Porém, causa estranheza que, mesmo sendo o proprietário como diz, ele foi lá pouquíssimas vezes, ao contrário de Lula, que esteve 111 vezes no sítio no ano passado. É, no mínimo, muito suspeita essa situação...

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