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Após bate-boca, doação de área ao Sindemu volta em extraordinária

De acordo com o PL, parte da praça Água Santa, no Loteamento Vila Água Santa, com 1.464,31 m², seria destinada ao Sindemu para a construção de sede própria

Marconi Lima
Publicado em 21/12/2015 às 09:03Atualizado em 16/12/2022 às 20:48
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O projeto de doação de uma área para o Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba (Sindemu) foi retirado de pauta e deve retornar ao Plenário durante as sessões extraordinárias. O benefício está previsto no Projeto de Lei (PL) 297/15, que foi retirado de pauta a pedido do líder do Governo no Legislativo, vereador Elmar Goulart (SD).

De acordo com o PL, parte da praça Água Santa, no Loteamento Vila Água Santa, com 1.464,31 m², seria destinada ao Sindemu para a construção de sede própria. O sindicato foi declarado de utilidade pública através da Lei 10.175, de 04 de junho de 2007.

A área verde está sendo compensada em conformidade com o artigo 102 da Lei Complementar (LC) 375/2007.

O artigo sexto do PL diz que parte da Área Institucional 01, situada no Loteamento Nenê Gomes, com 1.520,49 m², fica desafetada e passa a ser caracterizada como Área Verde, em substituição a parte da praça Água Santa.

Durante a discussão do projeto, na última sessão que a matéria esteve em pauta, o vereador Afrânio Cardoso (PRTB) argumentou que na área a ser doada ao Sindemu existem árvores plantadas e que não seria conveniente que o local fosse destinado ao que prevê o PL 297/15. Ele disse que teria dificuldade em votar, pois foi uma solicitação daquela comunidade o plantio das árvores no local.

O presidente do sindicato, Adislau Leite, retrucou e disse que a exemplo de outras tantas doações, o Sindemu cumpriu todas as exigências e que ficou parecendo em meio à discussão, que Executivo e Legislativo não se entendem. O clima esquentou quando ele criticou fala anterior de Afrânio.

“Agora, dizer que foram plantadas 150 árvores no local... Vereador Afrânio, como caberia tanta árvore em uma área de 1,6 mil m²? No mínimo, o senhor quer implantar uma floresta Amazônica no local”, frisou Adislau.

Logo, Afrânio rebateu. “Se o senhor não se preocupa com meio ambiente, eu me preocupo, respeite esse poder e não venha conversar fiado comigo”, retrucou.

O presidente da CMU, Luiz Dutra (PMDB), pediu calma aos dois e disse que é dever do Poder Legislativo questionar os projetos que são enviados à Casa. “Cabe a nós, manifestarmos sobre tudo aquilo que for de interesse da coletividade”, ressaltou.

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