GERAL

Sinduscon buscará apoio político para favorecer o setor em 2016

Após dois anos praticamente estagnado, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil de Minas Gerais deve fechar 2015 com uma queda de 8%

Thassiana Macedo
Publicado em 20/12/2015 às 15:34Atualizado em 16/12/2022 às 20:48
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Após dois anos praticamente estagnado, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil de Minas Gerais deve fechar 2015 com uma queda de 8% frente a 2014. Nos últimos 12 meses, terminados em novembro, a perda de empregos no estado foi de 65.708. Somente em Uberaba, foram fechados um total de 3.092 postos de trabalho, no mesmo período.

De acordo com o presidente do Sinduscon Uberaba, Roberto Veludo, o ano de 2015 não foi positivo para a construção civil, porque o nível de desemprego aumentou mês a mês. E os empregos que permaneceram abertos só foram mantidos em função das obras que já estavam programadas por meio de empreendimentos vendidos e financiados em 2014. “A preocupação é grande, porque esperávamos o projeto Minha Casa Minha Vida III, com subsídios para baixa renda e parece que o Governo está adiando e cancelando auxílios. Isso nos prejudica muito, pois seriam novos negócios e empregos. Vários empresários da área de loteamentos e construtoras estavam esperando o lançamento em fevereiro ou março para viabilizar empreendimentos, o que agora fica em stand by até sabermos o que vai acontecer”, afirma.

Para melhorar a situação em Uberaba, o presidente afirma que o Sinduscon tem se reunido com representantes da Prefeitura Municipal a fim de modernizar o processamento interno visando desburocratizar a liberação de obras na cidade. “O objetivo é que aqueles empresários que ainda têm interesse em executar obras na cidade tenham maior agilidade de entrar no mercado.  E no ano que vem, vamos começar reuniões com o corpo técnico da Prefeitura, com os Cartórios e com o Ministério Público para agilizarmos a liberação de empreendimentos em Uberaba”, ressalta Veludo.

Para 2016, Roberto Veludo prefere manter a expectativa voltada para as soluções que aumentem a confiança dos empresários nacionais e estrangeiros na economia. “Sei que vamos levar cerca de dois anos para voltar a crescer, mas temos que começar por algum ponto e espero que 2016 seja o ano do recomeço. Vejo várias dificuldades pela frente, com a presidente Dilma Rousseff enfrentando problemas no Congresso e o rebaixamento da classificação de risco do Brasil, que retiram investimentos do País”, frisa.

Segundo o presidente do Sinduscon, muitas empresas estão passando dificuldades por falta de recursos para capital de giro. Em Uberaba, muitas construtoras de pequeno e médio porte, destinadas a área comercial, fecharam.

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