Na última semana de compras, CDL aposta em aumento no movimento

Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) prevê movimento maior no comércio na semana do Natal. Segundo o presidente da entidade, Miguel Faria, provavelmente o fluxo de consumidores será maior do que os meses normais, mas não será mais intenso do que foi no ano passado. Os presentes deverão ser mais baratos, “este deverá ser o Natal das lembrancinhas”, diz Miguel.

O mês de dezembro é um dos melhores para os comerciantes. As lojas ficam lotadas, e as vendas aumentam. Este ano, ao contrário dos anteriores, o movimento não está tão intenso assim, mas a expectativa é positiva para a próxima semana. “É natural do brasileiro deixar tudo para depois. Na última semana o movimento já estava um pouco maior, e com certeza os dias que antecedem ao Natal, o comércio de Uberaba deverá estar bem mais movimentado. Além disso, a segunda parcela do 13° salário está sendo paga, e esse dinheiro deve entrar no comércio agora”, explica Miguel.

Quanto aos presentes, o representante classista acredita que não deverão ser os mesmos do ano passado, os consumidores vão às compras, mas com certeza serão presentes mais baratos. O ticket médio de 2014 foi de R$80 a R$120 e esse ano deverá ser de R$60 a R$110. “Será o Natal das lembrancinhas. Além disso, as pessoas estão preferindo comprar à vista. Aqueles que compram a prazo estão optando por períodos mais curtos, devido à incerteza na economia do ano de 2016”, relata Miguel.

E por falar em compras a prazo, segundo dados do SPC Uberaba (Serviço de Proteção ao Crédito), mantido em parceria pela CDL e Aciu (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba), no período de janeiro a novembro, o volume de consultas ao banco de dados registrou queda de (-) 9,82%, em relação a igual período do ano passado, o que significa que as vendas a prazo estão menores. Por outro lado, os devedores aumentaram. Os registros de novos inadimplentes incluídos no SPC Uberaba tiveram acréscimo de (+) 0,80%, enquanto que os cancelamentos de registros caíram (-) 1,02%, ou seja, menos devedores quitaram débitos e tiveram seus nomes excluídos do SPC.