Associação de usuários fará ação contra reajuste do ônibus coletivo

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Para o presidente da Acobe, o preço elevado reduz o número de usuários, o que exige reajustes constantes

Discussão a respeito do reajuste da tarifa do transporte coletivo urbano em Uberaba causa indignação à representatividade dos usuários. Com a disposição de mobilizar a população, a Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (Acobe) vai distribuir panfletos nos próximos dias que relaciona motivos que levam a tarifa de ônibus em Uberaba, segundo a entidade, ser uma das mais caras do país.

De acordo com José Tiago de Castro, representante da associação, se a Prefeitura Municipal de Uberaba (PMU) não pensar em uma medida para diminuir o aumento dos preços, os passageiros deverão buscar outras alternativas para a própria mobilidade. “Em Uberaba, o serviço de transporte coletivo funciona, basicamente, para mais de 80% dos usuários irem estudar ou trabalhar. O uberabense não tem a cultura de ir para um passeio cultural ou lazer utilizando o transporte coletivo”, avaliou.

O número de passageiros que utiliza o serviço preocupa a associação. “Desde o último aumento, no início do ano passado, não há um mês em que o número de usuários tenha aumentado, só vem diminuindo gradativamente. Ou seja, abaixa o número de usuários porque a tarifa é cara”, pontua José Tiago. Nesse sentido, pode-se considerar como principal desafio da PMU tornar o preço da passagem mais atrativo, a fim de evitar a migração de passageiros para outros meios de transporte.

Segundo José Tiago, membros da Acobe distribuirão panfletos a partir da próxima segunda-feira (21) nos pontos de ônibus da região central e próximo aos terminais do BRT/Vetor. “Queremos alertar o usuário para um problema que virou um problema crônico da tarifa. Nós temos uma das maiores tarifas do Brasil e ela vai aumentar cada vez mais. O grande desafio é encontrar um custo que seja viável para o cidadão usar o vale transporte”, afirma o representante.

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