Pacote de obras de travessia urbana não será concluído em 2015. O contrato com a empresa responsável pelo serviço terminaria em outubro, mas foi prorrogado por um ano
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Pacote de obras de travessia urbana não será concluído em 2015. O contrato com a empresa responsável pelo serviço terminaria em outubro, mas foi prorrogado por um ano devido a atraso em repasses federais.
O município aguarda desde o início do ano a liberação de R$15 milhões para finalizar as adequações no trecho de 11 quilômetros na BR-262, entre o bairro Estrela da Vitória e o trevo do Residencial 2000. De acordo com o supervisor do Dnit em Uberaba, Elias João Barbosa, a obra está em ritmo lento porque o dinheiro não foi repassado. “O serviço não foi paralisado, mas está bem devagar. Por isso, a necessidade de estender o prazo”, justifica.
Apenas uma frente de trabalho foi mantida pela empreiteira, que atua na construção de uma passagem inferior próximo ao bairro Jardim Anatê. Por enquanto, o serviço está sendo pago com saldo restante em caixa. “Esse recurso com certeza não é suficiente para concluir o pacote de obras. Então, precisamos da verba federal para não ter interrupção dos trabalhos”, ressalta.
Para finalizar as adequações na travessia urbana, resta ainda a execução de outra passagem inferior próxima à Uberdiesel, uma passarela na região da Copervale, a implantação de vias marginais à rodovia desde a cooperativa até a entrada do bairro Residencial 2000 e também a iluminação de todo o trecho.
Barbosa não acredita que ainda existe possibilidade de a verba ser liberada este ano para normalizar o andamento do cronograma de obras. No entanto, ele espera que o recurso seja disponibilizado até março de 2016 para viabilizar o término do projeto de travessia urbana no próximo ano. Caso o governo federal não regularize o pagamento, existe risco de paralisação completa do serviço. “Acredito que os recursos virão e tudo será concluído”, pondera.
Por outro lado, a primeira etapa da travessia, que engloba 4,8 quilômetros entre o Jockey Park e as chácaras Mariitas, já está pronta. O trecho também apresentou uma série de atrasos desde o início da obra, em