POLÍTICA

Programa Melhor em Casa pode minimizar superlotação das UPAs

Cidade conta com duas equipes e a Secretaria Municipal de Saúde tenta credenciar mais uma para liberar leitos hospitalares e aumentar os atendimentos domiciliares

Gisele Barcelos
Publicado em 07/06/2015 às 15:30Atualizado em 16/12/2022 às 23:50
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Para desafogar leitos hospitalares, a Secretaria de Saúde vai buscar autorização para criar mais uma equipe de atenção domiciliar dentro programa Melhor em Casa. Uberaba foi contemplada em 2012 com recursos para manutenção de duas equipes e agora tem condições de pleitear a terceira por causa do número de habitantes.

O secretário municipal de Saúde, Marco Túlio Cury, afirma que começou este mês o trabalho e os estudos técnicos para credenciar a cidade junto ao Ministério da Saúde. “Quero viabilizar essa nova equipe de atenção domiciliar para este ano, o mais rápido possível, pois é um serviço que desafoga os hospitais e as UPAs também”, salienta.

Cury explica que o ministério preconiza a média de uma equipe para cada 100 mil habitantes. Por isso, Uberaba conseguiu apenas duas equipes em 2012. No entanto, a estimativa do IBGE aponta que o município ultrapassou a casa de 300 mil habitantes em 2013 e se encaixa nos critérios para solicitar o terceiro grupo de trabalho.

De acordo com o titular da Saúde, hoje o programa Melhor em Casa tem capacidade para atender 120 pacientes por mês. Com a terceira equipe, ele estima que o número subirá para 180 atendimentos mensais. Cury destaca que o programa permite o atendimento humanizado a quem continuar o tratamento em casa e, consequentemente, aumenta o número de leitos disponíveis para internação. “O acamado que pode ser tratado em casa não estrangula os leitos das UPAs e hospitais; precisamos de rotatividade nos leitos”, pondera.

As duas Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar são compostas por médico, enfermeiro, fisioterapeuta e técnico de enfermagem. Os profissionais oferecem acompanhamento domiciliar a pacientes encaminhados por hospitais, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) conforme orientação médica. A assistência em casa inclui, por exemplo, pessoas com necessidade de reabilitação motora, idosos acamados, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica.

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