Construtora Quanta Empreendimentos Imobiliários se dispõe a adotar o Bosque Jacarandá. Muito se discute sobre a interferência do bosque para os moradores da região e da construção e existência de residências em relação aos animais e à área verde. Neste momento, bem em frente do parque, está sendo construído um grande empreendimento habitacional/comercial, mas o representante, José Luís Alves, não vê problemas em ter uma mata próximo ao condomínio, pelo contrário, isto valoriza o negócio.
“O bosque é um pulmão verde da cidade que deve ser preservado. É um privilégio para quem vier a morar em dos apartamentos no entorno, com um tapete verde na porta. Por isso, não vejo nenhuma interferência do bosque sobre a construção e nem mesmo desta obra para com o bosque, pois ele vai continuar dentro da sua área e preservado. Na verdade, penso que será um benefício aos futuros moradores do condomínio”, explica.
De acordo com José Luís, a Quanta, consciente da importância desta área, dentro dos princípios da responsabilidade social, propôs ao prefeito Paulo Piau a adoção do bosque e transformá-lo em parque municipal, semelhante aos bons parques do Brasil. “O prefeito, por sua vez, disse que está buscando nova área para um zoológico e que a partir disto o município tem total interesse em repassar à construtora a responsabilidade sobre o bosque”, explica José Luís, ressaltando que esta é uma ação de responsabilidade e não está inserida no Estudo de Impacto de Vizinhança; o que tinha de contrapartida para o empreendimento e para construção do Praça Uberaba Shopping foi acertado e algumas ações já foram executadas.
Para finalizar, o representante do empreendimento também defende a ideia e necessidade de que os animais sejam colocados em outro espaço. “Hoje é uma situação sacrificante tanto para os animais quanto para as pessoas que moram no entorno do bosque. Pois está localizado em uma região urbana e essa convivência não é saudável. Eu acho que se a proposta hoje é ter um zoológico, a área do bosque é totalmente inadequada. E a população, não só dos moradores do condomínio, todos da região enfrentam incômodo com o cheiro provenientes dos animais. Então, acho que a melhor alternativa é tirar os animais e manter a área verde como um parque”, finaliza.