Localizado em área de 33 mil m² no bairro Vila Olímpica, hoje o Bosque do Jacarandá mantém cerca de 250 animais de 40 espécies de aves, répteis e mamíferos do cerrado da região, inclusive exemplares da fauna silvestre ameaçada de extinção, bem como rica mata nativa com espécies de jaqueira, amoreira, leucena e um jatobá com mais de 60 anos. No entanto, passou muito tempo sem receber significativas melhorias.
Na opinião do geógrafo e professor Renato Muniz Barretto de Carvalho, a preservação da fauna e da flora nativa e exótica é importante e necessária, no entanto, ele avalia que manter animais em cativeiro, mesmo que bem tratados e num espaço amplo, não é positivo, e as tendências progressistas atuais indicam que é melhor não ter animais em zoológicos.
O especialista lembra que, ao analisar a preservação da fauna e da flora, a situação não é boa. “Avançamos muito, mas no cerrado muitos animais encontram-se ameaçados de extinção. E o melhor não é colocá-los em cativeiros, mesmo que amplos e com assistência. É preciso criar mais áreas de preservação, parques nacionais, estaduais e municipais, ampliar os atuais, estimular a visitação e garantir verbas para conservação”, alerta.