CIDADE

Vizinhos Protegidos é uma das formas de a comunidade ajudar a ação das polícias

Thassiana Macedo
Publicado em 10/05/2015 às 15:24Atualizado em 17/12/2022 às 00:13
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Funcionando em Uberaba há mais de cinco anos, o Programa Rede de Vizinhos Protegidos é um projeto da Polícia Militar em parceria com a comunidade. Os encontros são mensais e o programa conta com o apoio das Associações de Bairros e do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep) de cada região da cidade.

Para José Paulino da Silva, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública do grande Boa Vista e adjacências, cuja área abrange 53 bairros e aproximadamente 90 mil habitantes, esta é uma das melhores ferramentas para a prevenção da criminalidade. “É importante trabalhar com a prevenção, porque depois que o crime ocorre, nós já sabemos onde vai dar. O programa tem uma proposta muito clara de que cinco residências formam uma rede, dez formam uma cadeia, cada rua elege um coordenador e assim vai abraçando a comunidade. A placa colocada nas casas, com a logomarca da PM e do Consep, pode inibir a prática de delitos, mas o que realmente funciona é a interação entre a rede. Quanto mais longe ela chegar, maior será a interação dentro da comunidade”, esclareceu.

José Paulino ressaltou que isso fortalece a relação de confiança entre os moradores e favorece o repasse das informações de prevenção, necessárias para evitar a ocorrência de crimes. “A base do programa, na realidade, é que as pessoas observem o que está à volta delas. O morador deve criar o hábito de observar quem está passando na rua, carros estacionados, etc. Além disso, ele deve atender a algumas regras básicas de comportamento, por exemplo, como sair de casa, como observar a rua e como chegar com o carro. Enfim, nós damos todas as informações de segurança para as pessoas viverem com menos risco, através do Regimento Interno”, afirmou.

Segundo o presidente do Conselho, o que a população mais conclama é o policiamento ostensivo, mas ele ressalta que segurança pública é um tema muito mais abrangente. “Hoje discutimos segurança pública em duas dimensões: baixa e alta complexidade. A baixa complexidade é aquela situação em que a pessoa vai até a Área Integrada (Aisp) e, junto com o delegado e com o presidente do Consep, discute e tenta a resolução do problema. Alta complexidade é quando se precisa das outras instâncias, até mesmo do Ministério Público, para resolver”, explicou.

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