CIDADE

Especialista afirma que pessoas devem criar cultura da segurança

Cresce a cada dia a sensação de insegurança da população uberabense. A vida na cidade, que antes era tranquila, tem gerado preocupações

Thassiana Macedo
Publicado em 10/05/2015 às 15:20Atualizado em 17/12/2022 às 00:13
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Cresce a cada dia a sensação de insegurança da população uberabense. A vida na cidade, que antes era tranquila, tem gerado preocupações em virtude dos casos de assaltos recorrentes a estabelecimentos comerciais e a residências, roubos de carros e até mesmo de sequestro relâmpago. Segundo o capitão da Reserva da Polícia Militar e proprietário da Fortis Segurança e Vigilância, Luttemberg Thomaz de Souza, a sociedade também pode ajudar, evitando situações de perigo.

O especialista em segurança pela Fundação João Pinheiro explica que hoje um crime de furto ou roubo só acontece por conta de três fatores. “O primeiro é o alvo disponível, por exemplo, um celular em cima de uma mesa. O segundo elemento é o agente motivado, ou seja, o bandido, que pode ser qualquer pessoa, até um colega de serviço. O terceiro fator, e mais importante, é a ausência de vigilância, que pode ser o dono do celular ou uma câmera de segurança. É preciso pensar ainda que o bandido almeja duas coisas. Ele quer rapidez e agilidade na ação para não ser preso e o anonimato. Sabendo disso, é possível se prevenir”, esclareceu.

Luttemberg ressalta que atualmente equipamentos de segurança, como por exemplo câmeras de vigilância e cerca elétrica, não inibem mais a ação de bandidos, mas podem ajudar no controle e na prevenção. Em estabelecimentos comerciais, onde a porta deve estar aberta aos clientes, ele esclarece que o empresário deve pesar o custo benefício de investimento na contratação de empresa de segurança privada ou vigilante. Onde a presença do vigilante for mais dispendiosa, o especialista destaca que é possível buscar a prestação de consultorias em segurança para atender cada necessidade de maneira específica.

Porém, Luttemberg alerta que é fundamental analisar a experiência e a qualificação dos profissionais, pois poupar recursos contratando vigias irregulares, sem treinamento adequado, pode gerar ainda mais riscos. Além disso, ele orienta comerciantes e funcionários a evitarem passar informações sobre as rotinas internas para pessoas desconhecidas que podem repassá-las aos bandidos. E lembra que a recomendação vale para quem tem perfis em redes sociais, que nunca deve postar dados pessoais, como endereço, telefone e nome dos filhos, bem como sua localização.

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