CIDADE

Assaltos levam medo e apreensão aos estabelecimentos comerciais

Com armas em mãos, os bandidos invadem os locais e levam produtos e todo o dinheiro dos caixas. Além da perda financeira, é um momento de muita apreensão e medo para todos

Geórgia Santos
Publicado em 10/05/2015 às 15:16Atualizado em 17/12/2022 às 00:13
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Comerciantes contabilizam assaltos e pedem providências às autoridades. Hoje, infelizmente, são poucos estabelecimentos que nunca foram assaltados. Com armas em mãos, os bandidos invadem os locais e levam produtos e todo o dinheiro dos caixas. Além da perda financeira para o dono, é um momento de muita apreensão e medo para todos diante do risco de morte que a situação oferece.

Gilson Ramos Batista é dono de uma farmácia, um dos estabelecimentos mais visados pelos bandidos. Ele diz que já não sabe mais o que fazer, foram vários assaltos. Em apenas uma semana, seis ocorrências registradas no local. “Precisamos de ajuda, essa onda de assaltos está gerando dificuldades até mesmo para a contratação de funcionários. Ninguém quer trabalhar no caixa. Os clientes estão com medo de comprar, principalmente em farmácias de bairros. Pensam que a qualquer momento o assalto pode acontecer e não tem horário, a qualquer hora do dia”, disse.

Gilson afirma que por mais que coloquem medidas de segurança não é suficiente para conter a ação dos bandidos. Por isso acredita que o governo precisa ver a segurança pública como prioridade, investir mais na contratação de policiais e equipamentos, para que tenham sempre disponível materiais para atender às ocorrências demandadas pela sociedade.

Outro tipo de estabelecimento em que os assaltos também são frequentes são os postos de combustíveis. O gerente de um deles, Ari Secundino Gomes, já perdeu as contas das ocorrências registradas. “Adotamos medidas de precaução, como a instalação de câmeras e não deixar dinheiro em caixa, optando por pagamento com cartões; isso trouxe redução, mas os assaltos ainda acontecem. Por isso, acredito que é preciso aumentar o contingente de policiais, mas, sobretudo, desenvolver um trabalho social e educacional, para evitar o aumento da criminalidade”, explicou Ari.

O gerente lembra ainda que por muito tempo os postos foram alvos de bandidos por conta dos caixas eletrônicos em lojas de conveniências. E por isso elas hoje já não existem mais nos estabelecimentos. “Foi um benefício que perdemos pela insegurança que estamos passando”, lamentou.

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