Foto/Reprodução O Globo/Guido Kirchner / AP
Cão farejador trabalha no estádio do Borussia Dortmund, na Alemanha
Um suspeito de ter participado do ataque ao ônibus do Borussia Dortmund foi preso ontem, dia seguinte ao atentado. O outro envolvido no crime segue livre. A Procuradoria-Geral do país acredita que o caso deve ser tratado como terrorismo.
“Três cartas idênticas foram encontradas na cena do crime. Elas pediam as retiradas de tropas na Síria e o fechamento da base aérea de Ramstein (base dos EUA na Alemanha)", informou Frauke Köhler, porta-voz da Procuradoria-Geral, em entrevista coletiva. “Estamos tratando este incidente como um ataque terrorista. É possível que tenha origem islamita”, completou.
O zagueiro Marc Bartra, ferido com os estilhaços de vidro, foi operado com sucesso e deve receber alta ainda nesta semana. Ele foi a única vítima do ataque. Segundo Köhler, a explosão poderia ter sido pior. “O explosivo usado poderia ter sido eficaz para um alcance de até 100 metros. Um dos fragmentos de metal do explosivo permaneceu alojado num encosto de cabeça”, disse.
O ataque ao ônibus do Borussia Dortmund ocorreu uma hora antes do horário marcado para partida da equipe alemã contra o Mônaco, pelas quartas de final da Liga dos Campeões. O jogo acabou transferido de terça para quarta-feira, às 13h45 (horário de Brasília), e foi vencido pelos franceses por 3x2.