Em preciosas vinte e três horas e quarenta e dois minutos, confronto-me aqui, diante desta tela fosca, preparado a reacender a chama contida no interior resguardado de meu Músculo Suprem A chama da Cura.
Em nosso caminhar sublime, ainda que tempestuoso e cheio de sons, como o tinir de espadas e armas medievais resvalando a pele fresca e ressecada de nossos corpos, colocamo-nos no momento em meditação e/ou oração com o intuito de rebuscar aquela propriedade única e capaz de refazer todos os sentimentos esquecidos, e aquecidos!
Saber o necessário para que essa Cura seja mantida e redistribuída perante os algozes da Vida é de uma Sabedoria incansável. Na realidade, quando procuramos curar algo em nossa sociedade, em nossa família, em nosso lar, acabamos nos esquecendo do principal: De curar a si próprio.
Independentemente do tipo de Cura que o iniciado irá optar, ele terá sempre vertentes difusas a selecionar com a profunda característica dos batimentos incessantes de seu Músculo Supremo. Às vezes, tardamos em eludir tal Cura, pois a insistência de outras partes desse próprio Músculo chega a cegar a passagem retilínea pela qual tentamos caminhar dia após dia; É um instante de reflexão áspera: Eu curo O quê? A quem? E por quê?
Provavelmente, ninguém está preparado a curar ao próximo se não estiver com seu próprio Equilíbrio Cósmico nivelado. Tal equilíbrio é moldado ao passar dos anos, onde construímos nosso Caráter para que, em um futuro próximo, a nossa passagem não seja jogada aos Leões, não seja dilacerada por sentimentos mesquinhos e abrasivos, por aspiradores de pó maquiados em faces ocultas e obscuras!
É, portanto, um conjunto de fatores reais e abstratos, que resulta definitivamente na Cura selecionada. Esta Cura pode ser somente tua, pode ser da tua família, pode ser do teu Universo. E qual o tamanho deste Universo? Vai Saber…
Guilherme Oliveira Magalhães