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Pensemos grande!

Recebi uma mensagem por via WhatsApp que realmente me tocou os brios

João Eurípedes Sabino
Publicado em 04/04/2019 às 20:34Atualizado em 17/12/2022 às 19:35
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Recebi uma mensagem por via WhatsApp que realmente me tocou os brios. O texto, em tom de desabafo, coloca Uberaba na antimira do canhão e conclama seus filhos a amá-la, e não apedrejá-la. Aliás, de cada dez uberabenses, no mínimo seis parecem ter esquecido que seus umbigos estão enterrados aqui e, por isso, antes de tudo, têm o papel de defendê-la, seja em que condição for. Se não edificarmos nossa casa, quem haverá de fazê-lo? 

Não sei a autoria da mensagem recebida, mas o seu autor ou sua autora está coberto(a) de razão. No texto constam referências aos bilhões e bilhões carreados para Uberaba com a vinda da VLI, Inter Construtora, Mosaic, PPP do nosso Aeroporto, escolas bem construídas que conheço, milhares de casas populares, novas Unidades Básicas de Saúde, etc., etc. Concordo com a mensagem e aqui destaco um de seus pontos nevrálgicos: “TEM CIDADE POR AÍ PATROCINANDO A DERROTA DE UBERABA...” E acrescento que: dedos invisíveis daqui fazem parte desse coro. Francamente, estou cansado dessa cantilena maldosa. Será que as eleições de 2020 estão motivando essa guerra? Nossa Uberaba não merece...

Impossível foi para mim, ao traçar essas linhas, me esquecer de parte do poema “Uberaba e eu”, que dediquei ao amigo jornalista Luiz Gonzaga de Oliveira, quando lançou seu brilhante livro “Uberaba de todos nós”, na histórica noite de 12/12/2013, no Asilo Santo Antônio. Senão vejamos: Minha querida Uberaba / Por você curto extrema paixão / Amor infinito que não acaba / Cultuado nas entranhas do meu coração.

Precisamos começar urgente uma campanha de valorização de Uberaba. Há erros em sua condução? E quem não erra? E os acertos que são tantos e tantos; por que não exaltá-los? Enquanto nos engalfinhamos, os concorrentes vizinhos cortam volta e ganham o que deveríamos conquistar. É hora de ensarilharmos as armas, e não apontá-las contra nós mesmos!

Agora sim, um desabafo meu a quem interessar possa: Eu não sabia Uberaba / Que dentro do meu peito mora / Uma paixão por você incontida / E ao vê-la sendo ofendida / Minha alma sofre e chora. De quem é a culpa pelos seus retardos? / Se todos falam que a querem bem! / Certos filhos dizem que amam os pais / Mas no fundo os renegam e tudo mais / Você, Uberaba, padece disso também? 

Pensemos grande e deixemos as questiúnculas para os que pensam pequeno.

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