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Conforme a Organização Mundial de Saúde, as mulheres têm mais chances que os homens de desenvolver doenças

Sandra de Sousa Batista Abud
Publicado em 27/03/2019 às 21:27Atualizado em 17/12/2022 às 19:21
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• Conforme a Organização Mundial de Saúde, as mulheres têm mais chances que os homens de desenvolver doenças provocadas pelo consumo de cigarro. 1,5 milhão é a quantidade de mulheres que morrem, anualmente, devido ao hábito de fumar. 

• 62% dos casos clínicos do Sistema Nacional de Saúde são solucionados pela Teleconsulta, onde profissionais de Saúde tiram dúvidas e dão conselhos a colegas. Neste programa, consultorias médicas à distância têm sido usadas para aumentar a resolubilidade da atenção primária à saúde, reduzindo filas de espera. Mais de 90 mil consultorias por telefone a médicos do país foram feitas em cinco anos, pelo programa Telessaúde RS, ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com apoio do governo gaúcho e subsidiado pelo Ministério da Saúde. O programa regula a espera por especialista no interior do RS, resolvendo no posto, seis em cada dez casos clínicos sem encaminhamento a um especialista, reduzindo 47% da fila – de 170 mil para 90 mil pessoas. Neste contexto, o tempo na fila de espera caiu 60%, em média, sendo que a demora para conseguir um neurologista, diminuiu de 647 dias para 67.  No entanto, o programa não resolve a longa espera por exames especializados e cirurgias eletivas.

• O número de idosos em instituições públicas subiu 33% em 5 anos. Em 2018, a  maioria dos atendimentos, que chegaram a 61 mil, ocorreu em instituições de longa permanência. O número de idosos em abrigos conveniados aos estados e municípios no Brasil cresceu 33% entre 2012 e 2018, passando de 45.827 para 60.939, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Social. Os atendimentos aos idosos ocorrem em instituições de longa permanência e em estabelecimentos que recebem recursos ou que têm vínculo com o poder público. No sistema estatal ocorreram 83 mil atendimentos e no sistema privado, o total chega a 100 mil, segundo últimas estatísticas.  Com as mudanças na família brasileira, onde acontece o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, a longevidade das pessoas e o número menor de filhos são necessárias medidas governamentais para resolver o cuidado com o idoso. 

• Onze anos de “Lei Seca” e o Brasil reduziu o número de mortes por acidentes de trânsito devido ao consumo de bebidas alcoólicas. Campanhas na mídia bem elaboradas e mais rigor na lei proporcionaram esta redução, segundo o Relatório Global da OMS sobre o Estado da Segurança Viária 2018. No entanto, apesar de as taxas de mortalidade no trânsito no país (19,7 por 100 mil habitantes, segundo dados de 2016) registrarem tendência de queda (estavam em 20 por 100 mil habitantes em 2006), elas  permanecem bem acima das taxas europeias. O Centro de Pesquisa e Economia do Seguro  (CPES)  divulgou em 2017 que, entre 2008 e 2016, a “Lei Seca” teria evitado a morte de quase 41 mil pessoas. Entretanto, a embriaguez ao volante continua sendo uma das principais causas de acidentes de trânsito no Brasil.

• Comprovação científica aponta alimentos que ajudam na luta contra o Alzheimer, com a dieta Mind que indica verduras e legumes, frango, azeite, feijão e afins, folhas verdes e escuras, peixes, grãos integrais, oleaginosas, frutas vermelhas e vinho. Faça o consumo destes alimentos, diariamente. 

(*) Psicóloga Clinica

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