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Novos tempos! Será?

Karim Abud Mauad
Publicado em 19/11/2018 às 07:45Atualizado em 17/12/2022 às 15:38
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O ano conturbado de 2018 se aproxima do fim, se considerarmos os feriados de novembro, com este esquenta de férias escolares, entre 14/21, aliado ao fato de que dezembro é por demais festivo e emotivo. Resta-nos a torcida para que o binômio Zema/Bolsonaro faça as melhores escolhas possíveis e esperar um 2019 de trabalho, não só na recomposição das máquinas públicas estadual e federal, mas da volta efetiva ao investimento, emprego e à renda. Basta de crise econômica, política, moral e ética. Que o Estado e o país voltem ao norte do desenvolvimento sustentado.

Por aqui, percebemos um ar de desânimo com vontade de desabrochar a esperança. As expectativas de um 2019 ainda não contagiaram o uberabense. Estamos meio órfãos, aguardando a adoção, mas não a adoção de um, mas de todos. A cidade respira o clima de mudanças, esperando decisões firmes que a beneficiem. Vamos torcer e acompanhar as cenas dos próximos capítulos.

Voltando para o campo da esperança, recebemos a boa notícia da contratação pela Mosaic Fertilizantes para seu novo Centro de Soluções Compartilhadas. Oxalá seja o marco de um novo ciclo, que só acredito completo com a concretização efetiva do gasoduto, a maior e única bandeira capaz de unir a cidade, em nosso entendimento. Se a cidade souber trabalhar em conjunto, as chances são reais, neste novo Brasil que saiu das urnas. Aqui espero não estar sonhando de olhos abertos, mas lembrando-me de situações reais recentes, citadas por todos os grupos políticos no recente processo eleitoral. A hora é de juntar os cacos e de efetiva união em prol do bem comum. A adoção, por via de regra, agradaria a pais e filhos (lideranças e munícipes).

No ramo empresarial vejo com bons olhos a manutenção da ExpoCigra para 2019, principalmente se o parque industrial aderir ao processo de forma intensa, mostrando a todos seu potencial, ainda escondido sob o manto da timidez. Sabemos de muitas indústrias locais e regionais, não se apresentaram ao público da feira. Tarefa para todos, notadamente organizadores e patrocinadores.

As entidades de classe do comércio prometem sacudir o fim de ano, com homenagens aos diversos destaques do setor pela CDL e a comemoração dos 95 (noventa e cinco) anos de fundação da Aciu.

Esperamos que esses momentos de alegria e comemoração se alinhem à efetiva reinauguração do Calçadão da Artur Machado e imediações da Praça Rui Barbosa, onde confesso não ter entendido as substituições de projetos de Roberto Burle Marx, Ney Ururahy, Jaime Lerner, entre outros. O importante agora é concluir, não sem antes corrigir os defeitos já visíveis, liberar para o uso, tirar os camelôs da via e seguir a vida da cidade. Necessário, também, repovoar o centro, pós-saída da Prefeitura, do Fórum e de alguns bancos. Houve um desaquecimento econômico natural com essas mudanças do centro, por isso medidas são necessárias para alavancar as atividades na região. A mudança tem que ir além de piso e fachadas, com novas posturas e mentalidades (limpeza, segurança e liberdade de ir e vir têm que ser constantes).

Outro ponto interessante a se destacar é a necessidade de uma melhor discussão no Projeto do Viaduto previsto para a região do Parque de Exposições da ABCZ.

O tema merece melhor e ampla análise, assim como o Plano Diretor, que sofrerá alterações. O ano começa a caminhar para o final; os problemas e os trabalhos necessários para resolvê-los estão só começando. Hora de renovar as esperanças para 2019, mas de agir para não termos de novo apenas repetições de 2014/2015/2016/2017/2018. Vamos juntos que podemos mais.

(*) Karim Abud Mauad

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