Passado o segundo turno das eleições 2018, tivemos mantidos em Minas Gerais e no Brasil os resultados dos primeiros colocados, com aumento da vantagem de um e o número necessário de eleitores do outro. Agora, aguardamos a transição no Estado e no governo federal e de fato os novos governantes no Executivo em 2019.
A primeira semana trouxe o Presidente eleito nomeando alguns ministros, incluindo o juiz Sérgio Moro, agora emplacado Super Ministro da Justiça. Ainda pretendo esperar um tempo maior para formar meu juízo de valor, pois confesso ter tido sentimentos ambíguos com essa nomeação. Vou aguardar o desenrolar das cenas dos próximos capítulos. Não gosto muito de heróis para transferir responsabilidades. Terei cautela com este momento. Assim como nas relações exteriores, a mudança da Embaixada Brasileira em Israel. Precisa mesmo?
Da mesma forma que já expressei aqui, espero que o Congresso Nacional faça sua parte ainda neste exercício e vote as reformas necessárias, aproveitando o recado das urnas e tratando das mudanças políticas, fiscais e previdenciárias. Vontade manifesta também pelo Presidente eleito.
Ainda espero que a enxurrada de investimentos anunciados, a euforia do mercado financeiro e a onda de otimismo instalada revertam em bons frutos para a economia brasileira, já no primeiro semestre de 2019; evitando-se “Fakes News” sobre investimentos e frustração na imensa maioria de desempregados e subempregados. Creio muito que o Agronegócio e o Meio Ambiente precisam se acertar, juntos ou separados, sem excessos, mas com sustentabilidade. Temos tecnologia para atingir esses propósitos.
Nas bandas das Gerais, tomando cuidado com as Minas, precisamos entender de fato o processo de seleção para preenchimento dos quadros nos principais escalões do Estado, para evitar pirotecnia velha travestida de austeridade nova. Torço para que dê certo, uma vez que a remuneração desses cargos só virá após a colocação em dia dos atrasados com o funcionalismo. Aqui também terei cautela, não quero ser injusto ao expressar minha opinião de forma definitiva.
Ato contínuo, ainda teremos um novembro recheado de feriados, gerando desconforto para empresários, mas permitindo um tempo maior para acesso às informações qualificadas, fugindo de entendimentos da realidade distorcidos pela mídia; outro ponto engraçado desta eleição! Os comentaristas de política, em vários momentos, tentaram interpretar o que foi dito, principalmente pelos eleitos, ignorando o que nós, telespectadores, ouvimos, fazendo lembrar, em vários momentos, os narradores e comentaristas de futebol da televisão, que tentam inventar um jogo, como nos áureos tempos do rádio. Hilário, “seria cômico, se não fosse trágico”. Infelizmente, também aconteceu com a imprensa escrita, daqui e de acolá, com interpretações que chegaram a beirar o ridículo. Agora, com os ânimos e torcidas acalmados, com a necessidade de pacificar o país, esperamos a tal isenção da boa imprensa livre com responsabilidade.
Um tema relevante para o cidadão, e que precisa ser enfrentado pelo Executivo federal, estadual e municipal, é a Segurança Pública, com efetivo combate ao crime organizado, em suas várias vertentes, com significativa alteração na legislação vigente, na forma de atuação dos órgãos competentes e com utilização da inteligência e alocação substancial de recursos materiais e humanos. Nesta seara a resposta tem que ser firme, rápida e eficaz.
Assim fechamos este artigo, solidarizando-nos com vencedores e vencidos, pedindo que olhem o Brasil, evitando-se o nós e o eles. Boa sorte, Brasil!
