Como lidar com o medo de mudar? Não somos muito adeptos a mudanças. Mesmo aqueles que pregam ser “revolucionários”, um dia, tiveram que sofrer uma renúncia para ser diferentes do que eram antes.
Mudar é movimentar uma coisa de um lugar ao outro. Tratando-se de sentimentos, é não alimentar a indiferença e dar lugar ao amor. É escolhermos sorrir ao invés de nos entristecer e achar que a vida não está tão agradável como nas histórias dos filmes e novelas que conhecemos.
Se gostamos de falar mais dos outros do que de nós mesmos, precisamos mudar. Mudar a forma de ver os outros pelos padrões que muitas vezes nós criamos e ditamos serem os corretos. Qualquer mudança traz consigo medo, dor, dúvidas e, às vezes, até vontade de não continuar. A mudança carrega consigo a maturidade.
Temos a facilidade de, ao invés de mudar, querermos substituir. Sejam pessoas, lugares, palavras, pensamentos. Entretanto, substituir melhora por algum tempo, mas de repente podemos cair nos mesmos conflitos.
Como na reforma de uma casa. A proposta é quebrar paredes, arrastar móveis e remanejar espaços. Porém, podemos achar mais confortável substituir os móveis, porque o novo é belo aos olhos, parece mais feliz. O problema é que os móveis novos não criam espaços nem mudam as paredes de lugar.
Nossa mente funciona como uma sala estreita com muitos móveis velhos que precisam ser descartados e só substituídos quando as paredes forem quebradas. Um verdadeiro novo, um renovo de lugar.