GERAL

Conselho Municipal de Segurança defende aumento do efetivo das polícias

Paulo Fernando Borges
Publicado em 17/07/2011 às 15:55Atualizado em 19/12/2022 às 23:19
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Ainda que se trate de uma insegurança subjetiva, para o secretário-executivo do Conselho de Segurança Pública de Uberaba, Wellington Cardoso, a cidade não pode ser considerada segura. Para ele, não existe nenhuma cidade segura no Brasil.

Para Cardoso, o aumento dos efetivos das Polícias Militar e Civil deveriam ser prioridades. “Hoje, nem 20% dos crimes são apurados, já que o volume dos casos é muito grande e o pessoal para realizar esse trabalho é pequeno. Assim, a apuração acaba sendo lenta, com a perda de detalhes importantes para elucidação de crimes”, afirma, lembrando que apesar de o trabalho da Polícia Militar ser digno de elogios, o baixo número de militares para atender uma cidade com a população de 300 mil habitantes dificulta o combate ao crime. “É evidente a dedicação dos PMs, que trabalham muito mais que as seis horas diárias e, muitas vezes, sem as condições ideais. Mas há muito o que se fazer para melhorar esse quadro”, completa. [confira enquete na página 7 sobre a segurança pública]

Lei da Fiança. Para Wellington, a aprovação da Lei beneficia o infrator a agir com mais liberdade. “Essa história de que réu primário não é marginal precisa ser discutida. Dizer que um indivíduo preso porque roubou um botijão de gás não mereça ser preso é complicado. Vai dizer isso para quem teve o botijão roubado”, diz.

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