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Bem-vindo, Uber!

Pois bem, o Uber chegou, e chegou para ficar de uma vez por todas. A referência aqui citada trata-se de um aplicativo

Leuces Teixeira
Publicado em 26/07/2018 às 21:09Atualizado em 17/12/2022 às 11:50
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Pois bem, o Uber chegou, e chegou para ficar de uma vez por todas. A referência aqui citada trata-se de um aplicativo que não nasceu no Brasil, mas sim na cidade de São Francisco – Califórnia, nos Estados Unidos –, fundado em 2009, por Garrett Camp e Travis Kalanick, com o intuito de prestação de serviço semelhante a táxi de luxo, oferecendo carros como Mercedes S550, dentre outros.

Ao que consta, o significado da palavra vem da língua alemã (uber); no inglês, equivale ao “above” (traduzind acima, em cima, de cima, sobre); quando chega à terra do Tio Sam, cai na gíria americana, como super, extremamente, o melhor, o top, máximo, supremo – resumindo, algo que está acima de qualquer coisa. De início, quero deixar registrado que sou usuário do Uber em nossa cidade, nada tendo a reclamar; pelo contrário, só elogios. Defendo a legalidade e regulamentação do serviço. No mesmo sentido, quero consignar que meu pai era motorista de táxi na cidade de Igarapava/SP, sendo um dos motoristas mais requisitados, pela excelência do serviço prestado – carro limpo, manutenção em dia e confiança na pessoa!

O serviço foi batizado de Ubercab – cab significa táxi –, daí, em português, Supertáxi.

Trazendo a problemática para a terra de major Eustáquio, ninguém duvida da existência do serviço em nossa cidade. Está em todos os lugares e, por incrível que pareça, favorecendo grande parte da população que não tinha acesso ao serviço tradicional oferecido, diga-se muito caro, elitista e, com todo respeito, de qualidade questionada! Quem não recorda, num passado não muito distante, a maior dificuldade em conseguir um táxi para ir a um evento qualquer. Praticamente impossível. Lembro-me, certa feita, de dois casos: o primeiro, tendo que ir para o aeroporto local, quase perdi o voo, pois fiquei esperando um taxista por mais de trinta minutos e, mais ainda, já tinha agendado o serviço no dia anterior! E ligando, ligando, para 0800 da empresa e sendo maltratado pela telefonista! O segundo caso, num baile de formandos, na periferia da cidade, lá pelas 05h00 da manhã, ressacado, necessitei de uma corrida para o retorno à alcova, lá pelos idos de 2003/4. Qual foi a minha surpresa? O custo da corrida era de R$50,00 – cinquenta reais – naquela oportunidade, acredito que o preço da gasolina deveria ser algo em torno de R$2,00; descartei o serviço e vim de carona, um verdadeiro achaque e desrespeito para com o cidadão. Sou um crítico contumaz do que ocorria no passado.

Digo mais: conheço várias histórias nefastas, de colegas, amigos e familiares, ocorridas aqui na terrinha, perpetradas pelo antigo serviço tradicional; vamos assim denominar o antigo cartel existente, novamente, com todo respeito.

Finalizando, quem é que não gosta e abençoa uma livre concorrência, um livre mercado de prestação de serviços, oportunizando igualdade de condições para todos, dentro da moral, da ética e da legalidade? O meu receio é de que quando uma coisa está dando muito certo, funcionando bem, venha o maldito Estado, no nosso caso, o Município e a Câmara de Vereadores, cada qual querendo tirar proveito político e eleitoral. O Uber chegou, e chegou para ficar, não tem volta, para alegria de muitos, muitos mesmos, e tristeza de uns poucos gatos pingados, principalmente no campo da política rasteira, com “p” minúsculo! Volto ao tema!

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