ESPORTE

Ataque inoperante e jogo aéreo preocupam Cruzeiro contra degola

O empate sem gols com o Avaí, no Mineirão, fez o Cruzeiro deixar a zona de rebaixamento e jogou de volta o Fluminense para a degola

Folhapress
Publicado em 19/11/2019 às 21:19Atualizado em 18/12/2022 às 02:05
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O empate sem gols com o Avaí, no Mineirão, fez o Cruzeiro deixar a zona de rebaixamento e jogou de volta o Fluminense para a degola. Mas o alívio foi pouco lembrado se comparado com a frustração pelo péssimo resultado diante da torcida. Pior que o empate foi a maneira como o time se comportou em campo, ameaçando a meta adversária pouquíssimas vezes e apresentando um repertório pobre, além de limitado às jogadas aéreas. 

O Avaí jogou no contra-ataque e se defendeu bem. Mas com os jogadores e as opções no banco que tinha, Abel Braga não viu sua equipe ser inoperante durante praticamente todo o jogo. Sem conseguir penetração pelo meio, a equipe se resumiu a utilizar os lados para lançar as bolas na área, a maioria delas sem sucesso.

Os números ajudam a explicar por que a insatisfação do torcedor foi além do empate. O Cruzeiro levantou 51 bolas na área, buscando principalmente Sassá, que não conseguia receber a bola por terra. As oportunidades também ocorreram nos escanteios, sem a pressão da marcação rival. Foram 17 tiros de canto. Números quase opostos às chances criadas.

Em 90 minutos, o Cruzeiro finalizou três vezes ao gol. A chance mais clara aconteceu com Thiago Neves, cabeceando muito próximo à trave, o que só aconteceu no abafa dos últimos minutos. Além da falta de inspiração para construir jogadas, outro motivo para a torcida manifestar seu descontentamento é com a frequência que essas atuações ruins andam acontecendo. No jogo anterior, Cruzeiro e Atlético protagonizaram um dos piores clássicos dos últimos anos. 

Por fim, a saída da degola também ficou camuflada pela ótima oportunidade perdida de respirar um pouco mais aliviado. A partida contra o Avaí era tratada pelo Abel como de “matar ou morrer”. Sem a vitória, a Raposa se vê na necessidade de buscar os três pontos nos próximos dois jogos: contra o Santos, na Vila, e o outro diante do CSA, em casa. O Cruzeiro ainda terá uma trinca de partidas complicadas, contra Vasco e Grêmio, fora de casa, e diante do Palmeiras, em Belo Horizonte.

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