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Depois daqui...

Eu sintonizava a TV em diversos canais sem nada encontrar. Em um deles, apesar de já estar à meio de uma apresentação

Manoel Therezo
Publicado em 10/04/2019 às 22:43Atualizado em 17/12/2022 às 19:46
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Eu sintonizava a TV em diversos canais sem nada encontrar. Em um deles, apesar de já estar à meio de uma apresentação andada, me foi possível entender que se tratava de uma visita de pesquisadores ao Centro de Construção de Astronaves no Japão. Era legendado. Tudo muito rápido, mas alguma coisa deu para acompanhar. Os pesquisadores estavam sendo acompanhados por um japonês aparentando idade avançada. Pelo que entendi, era o chefe daquele Centro. Falava a respeito de uma nave espacial que, dentro de algumas décadas que poderiam ser 10, 20 ou 30 anos, traria informações de coisas que a humanidade desconhece. O que seria? Agucei-me na legenda. Nada apareceu. Certamente falou de viventes d’outros planetas. A reportagem se findou mostrando repartições. Desliguei e continuei pensand Na conceituação de que a humanidade sempre está buscando o seu aprimoramento, aquela nave também haveria de sempre estar ajustada à evolução humana que não cessa. Nessa concepção de que a humanidade sempre está em progresso, imaginemos que provável evolução terá alcançado nesse espaço de 30 anos? Com certeza, a geração futura estará dotada de muitos sábios e, olha lá, se muitos não forem gênios... Em razão da evolução, tem-se que tudo existente hoje, no amanhã será retrógado. As consolidações das fraturas ósseas, exemplificando, se farão sem os arranjos dos atendimentos da Ortopedia. As células tronco, apesar de suas limitações em regenerar danificações orgânicas, ditarão à ciência médica, novos conceitos, novos procedimentos. Os implantes; tanto os metálicos como os de órgãos, hoje maravilhosos recursos conservadores, no amanhã de 30 anos, serão arcaicos causadores de risos. Por consequência desastrosa, a eletrônica que agora nos encanta, fará do homem no amanhã, um ser inábil, incapaz de bater um prego porque tudo será digitado. A curiosa indagação se em outros planetas também existem vidas como na Terra, tem sido a razão das constantes construções de naves espaciais. A NASA vem manifestando haver visto vários Planetas, inclusive Marte e outros astros. Não afirma a existência de vida pela suposta ausência de oxigênio e água aos seres que respiram e se hidratam como nós. Não se pode conceber que tanto (Marte), como os demais astros celestes, não tenham motivos para as suas existências. Hoje, ainda somos primários para compreendê-los—mas quem sabe, amanhã não? Tudo o que na Natureza existe, tem a sua razão de ser. Também pela mesma lógica, não serão em vão, as existências dos planetas e dos astros celestes. Muitas criaturas tem que a vida apenas seja um acontecimento puramente biológico, quando na realidade, esse ato não é tão só o motivo do existir. Tenho que pela sua diversidade, humano algum sabe a razão da vida. Lemos que “Há céus inumeráveis e inumeráveis mundos, onde a vida palpita numa eterna mocidade”. Mas, “Todo leitor precisa analisar o que lê.” Que naqueles “Céus Inumeráveis e inumeráveis mundos,” esteja o porto do meu destino depois daqui. 

(*) Professor (emérito) da Faculdade de Odontologia; vice-diretor-geral das Faculdades Integradas (Fiube)/Portaria 5/76

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