Numa pegadinha de um vídeo japonês, uma deficiente visual entra num ônibus em que não há assento disponível
Numa pegadinha de um vídeo japonês, uma deficiente visual entra num ônibus em que não há assento disponível. Vendo isso, o motorista pede à rapaziada que ceda um lugar à passageira. Não sendo ouvido, ele toma atitude extrema: conduz a passageira até o próprio assento e avisa que ela será a motorista. Os passageiros correm e todos os lugares ficam à disposição dela.
Precisamos intuir as regras da boa educação. Segui-las parece facultativo para uns, mas, na verdade, são obrigatórias para todos, uma vez que são indispensáveis para o portador de necessidades especiais.
Num exemplo de olhar individualizado a ser imitado, um motorista de ônibus, familiarizado com a difícil rotina de uma passageira paraplégica, carregava-a nos braços do ponto de ônibus até o interior do veículo. E, chegando ao destino, ele a carregava até o banco onde colegas a esperavam.
Uma nova mentalidade tem garantido a inclusão das diversidades: a sociedade, adequando-se às necessidades individuais, tem garantido os direitos de todos. Várias instituições de ensino, por exemplo, já contam com pessoal capacitado que contemple as diferenças. E reformas asseguram o acesso de estudantes especiais a todo o prédio da instituição.
A inclusão é prática social que começa com a mudança de mentalidade a fim de repensar desde adequações quanto a assentos específicos, roupas e objetos de uso diário para portadores de necessidades especiais, até intervenções na via pública, vagas, prédios, meios de transporte... E a inclusão precisa se dar no trabalho, escola, locais de lazer, leis, em toda a sociedade.
Viralizou o vídeo em que uma deficiente auditiva, emocionada, assiste ao discurso em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais) feito por Michelle Bolsonaro, que, com esse ato, quebrou o protocolo da cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro. O país se encantou com essa atitude. Difícil era a vida de portadores de necessidades especiais antes de acordarmos para esse novo olhar, imprescindível para a inclusão. Vamos retificar nosso erro.