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Médium recebe mensagem em sânscrito

Vejamos algo que Bozzano incluiu no IV Caso de sua famosa obra, objeto de nosso estudo

Elias Barbosa
Publicado em 20/02/2011 às 13:22Atualizado em 20/12/2022 às 01:34
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Vejamos algo que Bozzano incluiu no IV Caso de sua famosa obra, objeto de nosso estudo. Trata-se de um conhecido escritor e jornalista norte-americano, William Dudley Pelley, do livro “Sete Minutos de Eternidade”.

No livro de Pelley, diz ele ter visto no mundo espiritual o que concorda em absoluto com o que já por mais de cem vezes descreveram várias personalidades de defuntos. E Bozzano volta a passar a palavra ao que se tornou médium:

“Deixemos, pois, que os modernos fisiologistas e psiquiatras expliquem o meu caso por meio da cômoda teoria da alucinação. Nada obstante, permito-me observar, a esse respeito, que as alucinações patológicas não conferem o dom de faculdades supranormais permanentes a quem a elas se acha sujeito e, ainda menos, põem os vivos em condições de entrarem em comunicação com defuntos, como se estes se achassem mais vivos do que nunca. [....]

Depois de conversar longo tempo com uma Grande Mente, que já não é deste mundo, uma outra voz se fez ouvir, falando em língua que eu não conhecia. [....] Vocábulo por vocábulo, ela [a estenografa] as escreveu freneticamente, como eu lhas ditava, tendo cuidado de grafá-las de modo a poderem ser lidas exatamente como eu as pronunciava. Doze páginas foram escritas nessa linguagem misteriosa. Decorridas algumas semanas, tive ocasião de submeter a mensagem a um douto filólogo, que verificou existir nela mais de um milhar de palavras em puro sânscrito. Era interessantíssimo o seu conteúdo, pois que se referia às condições em que hodiernamente se debate a civilização mundial... Advertiu-se-me de que a mensagem fora dada em língua sânscrita para refutar as teorias de muitos doutos superficiais que se deleitam em explicar estas manifestações contáveis entre as mais portentosas da natureza, denominando-as ‘o subconsciente...’”

E Bozzano acrescenta: “Este o interessante caso de ‘xenoglossia’ ocorrido pessoalmente com o narrador, caso do qual se verifica que a entidade comunicante foi induzida a ditar a mensagem em língua sânscrita com o intuito de preventivamente excluir a hipótese do subconsciente. Sem dúvida, as provas da ordem desta, que com persistência se renovam, vai para oitenta anos, devem racionalmente bastar a eliminar para sempre aquela hipótese de que tanto se tem abusado.”

(*) clínico geral e psiquiatra

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