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Taxas de despacho de bagagem: é possível fugir?

Rafaela Rodrigues
Publicado em 19/06/2019 às 15:52Atualizado em 17/12/2022 às 21:48
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Pagar taxas de despacho de bagagem cobradas pelas companhias aéreas pode ser uma grande frustração na hora de viajar. E, de forma geral, a única maneira de evitar esses custos é diminuindo o peso da mala, a ponto de ser possível levá-la na cabine, como bagagem de mão. Cada companhia aérea tem seu próprio sistema de cobrança de taxas de bagagem, por isso é importante fazer uma pesquisa antes de adquirir a passagem de avião.

A atual regra da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indica que o peso máximo para bagagem de mão é de 10 kg e o recomendável é que a mala tenha, no máximo, 55 cm de altura, 35 cm de largura e 25 cm de profundidade. Uma mala fora dessas dimensões vai acabar suportando peso acima do permitido e será taxada.

A primeira dica essencial, portanto, é optar por uma mala menor. As malas enormes, coloridas, de rodinhas são uma sensação, mas só abrem espaço para mais coisas de que o viajante não precisa de verdade para fazer uma boa viagem. Escolhendo uma mala menor, o turista tem mais condição de decidir o que realmente levar.

Planejamento

Com uma viagem bem planejada é possível prever tudo o que é necessário levar na bagagem de mão. Portanto, desenhar o roteiro com antecedência ajuda a decidir quais roupas levar, que tipos de calçados, quais produtos para pele e de higiene serão utilizados, etc. Verificar a previsão do tempo é essencial, assim como definir se haverá passeios mais despojados e mais requintados, do tipo que demandam roupas mais elegantes.

Não é uma boa ideia deixar para arrumar a mala na véspera. O ideal é ir separando os itens alguns dias antes da viagem. Não é preciso ir colocando tudo na mala, mas a dica de reservar uma gaveta para separar o que vai é muito útil.

Afinal, o que levar?

A primeira recomendação é separar aquilo que cai bem e que se gosta de usar. É mais fácil para combinar e para se sentir confortável mesmo estando em outra cidade ou país. As roupas que mais gostamos são mais simples de coordenar e, levando as coringas, o turista não precisa de mais nada.

Outra dica essencial é levar roupas e calçados fáceis de combinar. Optar pelo neutro é sempre o mais indicado. Vale ter uma peça branca para a parte de cima do corp uma camisa ou uma blusinha. Assim há mais chances de combinar a parte de baixo. Calça, bermuda ou short jeans também vão bem com tudo e podem ser usados por dias seguidos sem que alguém repare.

A regra geral é para cada peça de baixo, três peças de cima. Calças, bermudas e shorts pesam mais do que camisetas, regatas e blusinhas, por isso é preciso equilibrar bem. O viajante vai precisar de duas combinações por dia de viagem: uma para o dia e uma para a noite. Feitas as combinações,  pode-se pensar nos acessórios. A dica é tentar escolher nada muito pesado e que vá bem com as roupas escolhidas. Três pares de calçados e duas bolsas estão de bom tamanho.

Em destinos praianos é mais fácil manter o peso da mala baixo, pois as roupas são leves e a maior parte da bagagem será composta por roupas de banho, saídas de praia e peças em tactel, dryfit ou algodão, super leves. Nos pés, vai bem uma opção de calçado flat, um esportivo e um salto - caso apareça um evento à noite.

Se o destino é típico de inverno, vale a pena optar por roupas que tenham tecnologia para suportar o frio, mas que também sejam leves. Malhas super finas conhecidas como segunda pele podem ajudar, assim como casacos e jaquetas do tipo ultralight, que esquetam, mas pesam pouco, são facilmente dobrados e não amarrotam. Perfeitos para viagens. Para os pés, um par de botas, tênis esportivo e um salto.

Não se pode esquecer da volta. Viagens sempre terminam com lembrancinhas e mala cheia: um par de chinelos foi preciso comprar, o protetor solar adquirido de última hora, um souvenir para a tia-avó. É difícil, mas vale tentar comprar produtos que sejam mais leves, como uma embalagem menor de bronzeador - ninguém usa 200 ml em cinco dias de praia.

O que não pode levar na cabine do avião

Além de organizar a bagagem de mão conforme a necessidade, é preciso estar atento a algumas regras da Anac do que é permitido ou não levar na cabine.

São proibidos materiais perfurocortantes, como tesouras, navalhas, canivetes e instrumentos multifuncionais do tipo. Espátulas e palitos de unha também são proibidos. Aparelhos de barbear e de higiene pessoal que cortam mas têm lâminas inferiores a 6 cm podem ser levados: cortadores de unha estão liberados.

Não são permitidos também produtos químicos ou inflamáveis do tipo aerossol, apenas os de uso médico ou de higiene pessoal, sendo limitados a embalagens de 300 ml.

Medicamentos com receita, comida para bebês e fluidos de dietas especiais podem ser transportados na cabine, desde que respeitem a quantidade máxima necessária para o período da viagem. Esses produtos passam por inspeção de segurança.

Bebidas alcoólicas são permitidas na cabine, uma vez que o passageiro pode consumir, desde que não atrapalhe a ordem pública durante o voo. São permitidos 5 litros de bebidas com graduação alcoólica máxima de 70%. Garrafas já abertas são proibidas.

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