Quase metade da população brasileira é sedentária

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Mestre em Educação Física, Simone Castellano destaca a importância de se usar a rotina a favor da própria saúde 

Dados do Ministério do Esporte apontam que praticamente metade da população brasileira é sedentária. Em alguns lugares do mundo, esse índice chega a 70%, fato que chamou a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS) que lançou o “Let’s Be Active” (Vamos Ser Ativos, em tradução livre do inglês), um plano global para estimular a atividade física.

Especialistas mostram que praticar atividades físicas se tornou essencial para todos. A mestre em Educação Física, Simone Castellano, destaca a importância de se usar a rotina a favor da própria saúde inclusive para otimizar o tempo. Descer e subir escadas evitando o elevador pode impactar consideravelmente na saúde do ser humano.

“Subir escadas é considerada uma atividade física moderada, por isso alterar a rotina pode fazer muito sentido a longo prazo. Assim como substituir o carro pela bicicleta para ir ao trabalho. Essa mudança é sustentável e impacta, inclusive, na vida de quem está a nossa volta. Sem falar que a atividade física de deslocamento pode ser uma alternativa para quem não tem tempo para fazer nenhum treino”, explica a especialista.

Ela relata que é preciso ter uma orientação profissional, para que os objetivos sejam alcançados conforme a necessidade de cada praticante.

“A prática de uma atividade física é um momento de decisão. Eu me decido por ser ativo e por começar hoje. Quem começa, passa por um processo de adaptação biológica. É preciso mostrar para o corpo que uma atividade está sendo iniciada, para que ela perdure e esteja incluída no cotidiano”, aponta.

Ela ainda chama atenção para os modismos. “Trabalhar poucos horários, fazer o que gosta e não ficar dependente de uma companhia. Isso é passageiro. O foco de ser ativo tem que partir do íntimo do ser, por manter o equilíbrio, porque os hormônios como dopamina e serotonina - substância que eleva a sensação de prazer - vão contribuir para o bem-estar, levando à frequência da atividade”, conclui.