Alguns comportamentos que podem indicar uma Disfunção de Integração Sensorial, conforme cita Patrícia de Fátima Silva, fisioterapeuta, também com formação em Integração Sensorial, sã dificuldade em manter a atenção em sala de aula ou em brincadeiras mais complexas; esbarrar constantemente nos objetos ao redor; derrubar coisas sem querer e dificuldade em graduar a força durante as brincadeiras ou a escrita.
Outros comportamentos que podem indicar a Disfunção de Integração Sensorial (DIS), de acordo com Patrícia Silva, sã comportamento hiperativo ou desatento; aversão ao toque, não gosta de se sujar ou gosta de se sujar com lama, tinta e não se sente incomodado; recusa aos cuidados/higiene pessoal (a tomar banho, escovar os dentes, pentear ou cortar o cabelo, cortar as unhas, etc); anda na ponta dos pés; dificuldade em se alimentar, não aceita alimentos com texturas e cheiros diferentes ou coloca a boca/lambe coisas não comestíveis (objetos, brinquedos, corpo, roupas); evita ambiente com muitas pessoas e ambientes barulhentos ou busca por barulhos altos; oscilação de humor de forma que chama a atenção; problemas de linguagem (fala, leitura e escrita); problema na articulação da fala sem razão aparente e pouca resposta à dor ou sensível a dor, etc.
“Enfim, são estímulos que evitam sensações e buscam sensações, e, de modo geral, todos nós temos falha(s) no processamento sensorial, em menor ou maior proporção. No entanto, é a frequência, intensidade, duração e o impacto funcional desses sintomas que determinam a disfunção”, afirma Patrícia.
Dessa maneira, como consequência, uma vez detectada a Disfunção de Integração Sensorial e não realizado o tratamento adequado e com profissional capacitado, o indivíduo poderá apresentar problemas em sua autoestima, prejuízo na socialização, desvios de comportamento, permanecer com déficit motor, déficit sensorial, atraso na comunicação/fala e linguagem, déficit de atenção e aprendizagem, entre outros.
Em Uberaba, duas profissionais estão capacitadas nessa área: Lígia Barbosa de Oliveira, terapeuta ocupacional, e Patrícia de Fátima Silva, fisioterapeuta. Elas realizam atendimento integrado através do Método de Integração Sensorial, com enfoque em Neuropediatria.