Apesar de avanços no tratamento da Aids, cuidado é a melhor forma de se proteger

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Infectologista Frederico Zago alerta para o fato de que o cuidado é a melhor forma de se proteger contra a doença

O Dezembro Vermelho é uma referência ao laço vermelho que simboliza a solidariedade de pessoas ao redor do mundo com a resposta à epidemia de Aids.

O objetivo dessa estratégia, desenvolvida pelo Unaids e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é ajudar a dar voz aos diversos atores envolvidos nesse objetivo comum: o de acabar com a epidemia (36,9 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com HIV em 2017) de Aids até 2030. A doença crônica pode ser potencialmente fatal. Quando o paciente infectado pelo HIV tem o sistema imunológico danificado pelo vírus, há uma interferência na habilidade do organismo de lutar.

A baixa imunidade deixa o paciente suscetível a infecções. O vírus é transmitido, principalmente, por relações sexuais desprotegidas, sem o uso do preservativo. O compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas com sangue pode ser porta de entrada para o HIV. Transfusão de sangue e a transmissão do vírus da mãe para o filho na gestação, amamentação e, principalmente, no momento do parto, também são vias de contágio. Atualmente, a testagem para comprovar a infecção pelo vírus é realizada em menos de 20 minutos, gratuitamente, na rede pública de saúde.

Infectologista, especialista em Alergia e Imunologia, Frederico Zago, explica que, embora não haja cura, a medicina avança no desenvolvimento de tratamentos que consistem na prevenção contra o HIV. A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma estratégia de uso de antirretrovirais por uma pessoa soronegativa, que se expôs a uma situação com risco de infecção pelo vírus. Já a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) consiste no uso diário de antirretrovirais como estratégia de prevenção contra o HIV.

“O cuidado é a melhor forma de se proteger contra qualquer doença. É muito importante apoiar e promover a conscientização sobre prevenção à Aids, principalmente entre os nossos jovens, para que o número não fique ainda maior”, finaliza Zago.