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O que Napoleão Bonaparte, Charles Darwin, Pablo Picasso, Albert Einstein e Isaac Newton têm em comum? Esses conhecidos nomes da história da humanidade nasceram prematuros ou pré-termo. A prematuridade é assunto de uma programação especial da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), neste Novembro Roxo, mês dedicado ao tema.
É considerado prematuro o bebê que nasce antes das 37 semanas de gestação – sendo prematuro moderado ou tardio o bebê nascido entre 31 e 36 semanas e seis dias e prematuro extremo o que nasce entre 24 e 30 semanas de idade gestacional.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, por ano, nascem quase 300 mil prematuros, número que coloca o país na 10º posição no ranking mundial de prematuridade, que é a maior causa de mortalidade infantil até os cinco anos de idade em todo o mundo.
No Brasil, a cada 30 segundos, morre um bebê ou uma criança por complicações relacionadas ao parto prematuro.
A neonatologista e coordenadora da Unidade de Tratamento Intermediário (Utin) da Maternidade Odete Valadares (MOV), da rede Fhemig, Silra Borges, explica que a prematuridade constitui um maior risco para adoecimento, tanto na vida neonatal quanto na infância e vida adulta.
“Os prejuízos que a prematuridade traz extrapolam as questões cognitivas e comportamentais. É, de fato, um problema de saúde pública. Entre os prematuros, temos 59% de casos de prematuridade espontânea – os casos que não conseguimos prevenir. E o restante (41%) é de prematuros provocados”, diz Silra.
Segundo a neonatologista, entre os principais desafios estão os de identificar a sobrevida do bebê, minimizar as complicações de curto prazo e evitar as complicações de longo prazo, para permitir que recém-nascido e família tenham uma boa qualidade de vida.