Foto/Babi Magela
Dermatologista Giovanna Prata alerta que o tipo mais grave de câncer de pele é o melanoma
O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, conforme a dermatologista Giovanna Prata. “Felizmente, apresenta altas taxas de cura, principalmente se detectado precocemente. Os principais sinais de alerta são a presença de uma feridinha que não cicatriza num intervalo de um mês ou que forma crostas e recorre periodicamente, sem cicatrizar”, afirma.
Segundo a dermatologista, estas são características do tipo mais comum, mais frequente em pacientes de pele clara e que se expuseram cronicamente ao sol, sem a proteção. “Geralmente, é o que apresenta maior chance de cura: a remoção da lesão costuma conduzir a cura do quadro, embora o paciente deva ser acompanhado regularmente”, explica.
Na avaliação de Giovanna Prata, o tipo mais grave de câncer de pele é o melanoma, que se caracteriza na maior parte dos casos por lesões castanho enegrecidas irregulares. “Devemos ficar atentos às nossas lesões pigmentadas, popularmente conhecidas como pintas: ao notar alterações em sua coloração, formato, tamanho, um especialista deverá ser consultado, assim como se surgirem novas lesões acastanhadas irregulares em locais anteriormente sem lesões”, alerta a dermatologista.
Ao contrário do que muita gente pensa, Giovanna afirma que a pele negra também pode ser acometida pelo câncer de pele e, igualmente, merece cuidados com a proteção solar. “Outro local de atenção são as unhas: uma faixa preta na unha também deve ser avaliada por profissional especialista para descartar lesão de risco potencial”, orienta.
Giovanna Prata lembra que moramos em um país tropical e, por isso, ficamos mais expostos ao sol, ainda que de maneira não intencional nas atividades diárias. “Desta maneira, torna-se fundamental o uso de filtro solar diariamente, assim como chapéus, óculos de sol e roupas de proteção em situações de exposição mais intensa”, completa.