Manifestação do melasma pode ser controlada, afirma dermatologista

Foto/Arquivo JM 

Andrea Marques diz que a doença é crônica e a causa não é totalmente conhecida

Melasma é uma desordem hiperpigmentar adquirida, sendo mais comum em mulheres com a pele morena a negra, sobretudo hispânicas e asiáticas, segundo a dermatologista Andrea Marques. Ela explica que a doença acomete exclusivamente áreas expostas ao sol.

Andrea Marques pontua que a causa da doença não é totalmente conhecida, mas sabe-se que existe uma predisposição genética associada a fatores desencadeadores ou de piora clínica. Dentre eles, a especialista destaca a exposição à radiação UV, terapias com hormônios como estrógeno e progesterona, anticoncepcionais, disfunção da tireoide, drogas anticonvulsivantes e gestação.

O melasma é uma doença crônica sem cura. “Portanto, apenas com possibilidade de controle de sua manifestação. A fotoproteção deve ser contínua, independentemente das estações do ano e da temperatura, até porque estaremos protegendo a pele não só da piora clínica do melasma, mas também do desenvolvimento de outras doenças associadas à degeneração actínica, como o câncer da pele”, orienta a especialista.

Por conta de o Brasil ser um país tropical, Andrea Marques diz que a incidência de radiação UV pouco se modifica ao longo das estações do ano. “Logo, não se vê diferença na radiação, apenas na temperatura”, acrescenta.

São inúmeras e complementares as possibilidades e tratamento do melasma, segundo a dermatologista. “Deve-se usar clareadores químicos de uso tópico domiciliar associados a outras tecnologias, tais como peelings químicos, microagulhamento, lasers fracionados em baixa potência, sendo acrescidos de ativos clareadores diretamente na derme e epiderme, o que chamamos de Drug Delivery”, completa. (LM)