SAÚDE

Cirurgia das pálpebras é procurada para promover o rejuvenescimento

A blefaroplastia, ou cirurgia das pálpebras, é hoje um dos procedimentos cirúrgicos estéticos mais realizados no mundo

Thassiana Macedo
Publicado em 17/01/2016 às 19:20Atualizado em 16/12/2022 às 20:27
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A blefaroplastia, ou cirurgia das pálpebras, é hoje um dos procedimentos cirúrgicos estéticos mais realizados no mundo todo. Conforme a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil lidera o ranking de procedimentos estéticos na face, sendo que mais de 160 mil blefaroplastias foram feitas no país em 2014.

Segundo o cirurgião plástico Fabiano Paiva Martins, não há idade limite para a realização dessa cirurgia, mas a procura é maior por homens e mulheres a partir dos 40 anos. “Antes do procedimento, a recomendação é parar de fumar, evitar uso de aspirina, ginkgo biloba e anti-inflamatórios, que podem aumentar a chance de sangramento e hematomas no pós-operatório, exames de sangue e o controle de diabetes e hipertensão. É importante também que o paciente comunique ao cirurgião se possui algum problema ocular, como glaucoma e olho seco, ou distúrbios da tireoide”, explica.

Martins ressalta que a blefaroplastia superior corrige o excesso de pele frouxa pendente e bolsas sobre a borda dos cílios, o que em graus mais avançados pode atrapalhar inclusive a abertura dos olhos. “Um público particular são os asiáticos, que muitas vezes recorrem à cirurgia para a obtenção da dobrinha de pele. Na pálpebra inferior, a cirurgia corrige o excesso de pele e rugas, bem como de bolsas de gordura com aspecto de cansaço. O mais comum é realizarmos as duas blefaroplastias ao mesmo tempo, especialmente em pacientes na faixa dos 50 anos, mas há pessoas com queixa em uma das pálpebras. A cirurgia em ambas as pálpebras dura duas horas, sob anestesia local e sedação leve”, ressalta o cirurgião.

O inchaço e a presença de hematomas mais evidentes duram cerca de duas semanas, por isso Fabiano Martins orienta o uso de compressas ou óculos de gel gelados, lubrificantes oculares, dormir com a cabeceira mais elevada e evitar esforços físicos. “Gradualmente, os resultados irão aparecendo, podendo levar até seis meses para que o inchaço ceda completamente e até um ano para que as linhas de incisão, bastante discretas e escondidas nessas regiões, refinem totalmente. Após a cirurgia, é importante o paciente manter cuidados de hidratação da pele e proteção do sol com o uso adequado de filtros solares e óculos escuros. Outros procedimentos complementares, como laser, peeling e Botox, também podem ajudar a manter melhor aspecto ao redor dos olhos por mais tempo”, completa Martins.

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