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Ativista bolsonarista Sara Winter é presa pela Polícia Federal em Brasília

Publicado em 15/06/2020 às 09:17Atualizado em 18/12/2022 às 07:02
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A ativista bolsonarista Sara Winter foi presa pela Polícia Federal em Brasília nesta manhã (15). Ela comandava o acampamento “300 pelo Brasil” na Esplanada dos Ministérios, que foi desmantelado pela Polícia Militar do Distrito Federal no sábado, sendo os militantes retirados do local de forma coercitiva. Na ocasião, ela tuitou um chamado à reação por parte do presidente Jair Bolsonaro. Além de Sara Winter, a PF também cumpre outros cinco mandados de prisão de ativistas ligados ao grupo 300 do Brasil.

As 6 da manhã a @pmdfoficial junto à Secretaria de Segurança desmantelou baixo gás de pimenta e agressões.

Barracas, geradores, tendas, TUDO TOMADO à força!

A Militância bolsonarista foi destruída HOJE.

PRESIDENTE, REAJA!!! — Sara Winter (@_SaraWinter) June 13, 2020

Na madrugada de sábado para domingo, o grupo realizou ato de ameaça ao Supremo Tribunal Federal, liderado pela militante bolsonarista, lançando fogos de artifício contra o prédio sede da Corte. Ainda ontem, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli reagiu sobre o ataque e afirmou que a Corte “jamais se sujeitará” a ameaças.

Os mandados de hoje foram a pedido da Procuradoria Geral da República a partir do inquérito que apura os atos antidemocráticos. O advogado de Winter, Bertoni Barbosa, disse à Crusoé que não teve acesso a mais detalhes sobre a prisão e sobre os motivos alegados no mandado. O advogado informou, ainda, que vai tentar visitar a militante na Superintendência da PF, em Brasília, para onde ela foi levada.

A Procuradoria Geral da República (PGR) encaminhou material reunido sobre Sara Winter à Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) há duas semanas, após a publicação de vídeo em que a militante fez ameaças ao ministro Alexandre de Moraes. Winter é também alvo de investigação por improbidade administrativa aberta pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro que apura possível irregularidade na utilização de R$ 25 mil do chamado fundo eleitoral. Ela disputou vaga para deputada federal pelo DEM e teve 17.246 votos, mas não foi eleita. O partido expulsou a ativista no início do mês.

*Com informações de Crusoé, O Antagonista, Veja e O Globo

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