ESPORTE

Ex-atletas pedem que maconha deixe de ser doping

Desde janeiro, a droga foi legalizada para maiores de 21 anos na Califórnia

Publicado em 21/04/2018 às 21:23Atualizado em 16/12/2022 às 04:34
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O ex-jogador da NFL Ricky Williams liderava uma sessão de ioga na praia de Santa Mônica, num sábado, enquanto a neblina da manhã se misturava a outras névoas de cheiros adocicados. Maconha era consumida de forma discreta, mesmo com policiais circulando pelo local.

A aula serviu de aquecimento para uma corrida de 6km no calçadão e também para alongar os lutadores de jiu-jitsu, que mais tarde se apresentariam num tatame improvisado. Ao terminar suas saudações ao sol, Williams tirou selfies com fãs e distribuiu amostras de um creme de massagem feito de cannabis e outras ervas.

"Queremos mostrar que usuários de cannabis não são preguiçosos, desmotivados ou lesados. Queremos acabar com o estigma de milhares de pessoas que usam num estilo de vida saudável e responsável", explica Jim McAlpine, criador do evento 420 Games, que acontece em algumas cidades da costa oeste americana desde 2014. O número é uma referência ao horário 4h20, simbólico entre maconheiros. O evento também teve jogos de basquete, exibições de skate e dezenas de empresas exibindo produtos.

Desde janeiro, a droga foi legalizada para maiores de 21 anos na Califórnia, ainda que o governo federal continue a considerando ilegal. Médicos alertam que o consumo pode aumentar o risco de doenças mentais, como esquizofrenia.

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