SAÚDE

Tratamento cirúrgico só em último caso, alerta especialista

Quando os cálculos renais não são eliminados espontaneamente através da urina, há necessidade de tratamento intervencionista

Thassiana Macedo
Publicado em 06/12/2014 às 19:01Atualizado em 17/12/2022 às 02:22
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Quando os cálculos não são eliminados espontaneamente através da urina, há necessidade de tratamento intervencionista, geralmente baseado nos seguintes fatores: dor, diâmetro do cálculo, obstrução e infecção. Por isso, o médico urologista Alysson de Morais cita cinco métodos cirúrgicos, utilizados no tratamento do cálculo renal. “A Litotripsia Extracorpórea por ondas de choque (Leco) é o mais utilizado e é destinado a cálculo de até 2,0 centímetros. É um pouco desconfortável para o paciente, mas trata-se de atendimento ambulatorial que não precisa de internação. Ele localiza o cálculo no rim e emite ondas de choque para fragmentá-lo. Ás vezes, necessita da colocação de cateter duplo J, para não haver obstrução ou cólica renal, devido ao maior número de fragmentos”, explica.

O especialista destaca que há, ainda, a Nefrolitotripsia Percutânea, destinada a cálculos maiores, com a necessidade de internação e anestesia geral. “Já a Ureterorrenolitotripsia remove o cálculo por via uretral, sem cortes, através de sondas delicadas. É utilizada quando o cálculo se encontra no canal entre o rim e a bexiga. A Ureterorrenolitotripsia flexível com laser é usada quando não se obtém sucesso com a primeira opção, pois promove a pulverização pelo contado direto com o cálculo. E, por fim, há a cirurgia tradicional, que necessita de grandes incisões, sendo por isso muito rara nos dias de hoje”, completa.

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