SAÚDE

Drenagem linfática em cápsulas ajuda a emagrecer

Estudos reforçam que composto retirado de uma espécie de cacto tem benefícios no tratamento de desordens associadas à obesidade e síndrome metabólica

Thassiana Macedo
Publicado em 21/11/2014 às 10:29Atualizado em 17/12/2022 às 02:34
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Mona Lisa Bevilacqua revela que não há relatos de efeitos colaterais, mas composto deve ser indicado por profissional habilitado

 Opuntia ficus é um cacto que cresce em regiões áridas e semiáridas da América, África e do Mediterrâneo. O fruto desse cacto apresenta alta capacidade antioxidante, além de propriedades benéficas à saúde humana, conforme diversos estudos. Acredita-se que esses efeitos biológicos sejam oriundos de suas características nutricionais, pois o fruto é fonte de minerais, como cálcio, magnésio, selênio, zinco e potássio, bem como de vitamina C, carotenoides, aminoácidos, especialmente taurina, compostos flavonoides, como kaempferol e quercetina, e, ainda, pigmentos betalanas.

De acordo com a farmacêutica Mona Lisa Bevilacqua, do fruto do cacto é obtido um extrato seco conhecido como Cacti-Nea, que apresenta as mesmas ações terapêuticas. “O composto tem como finalidade ação terapêutica na diminuição de glicemia pós-prandial, diminuição da presença de LDL-oxidada, ação anti-inflamatória e antioxidante, atua na redução de triglicérides e colesterol LDL, na redução do peso e da gordura corporal pelo aumento da oxidação de gordura no tecido adiposo, tem ação diurética considerável sem interferir negativamente nos níveis plasmáticos de eletrólitos”, reforça.

O Cacti-Nea é um extrato seco solúvel em água obtido a partir de processo destinado a preservar as suas propriedades nutricionais e funcionais. É rico em indacaxantina e betalaína, substância que possui atividade antioxidante notável e promove o aumento da expressão gênica de enzimas envolvidas com reações de destoxificação.

A profissional destaca que o efeito diurético do extrato é proveniente das características nutricionais do fruto do cacto Opuntia ficus. “Entre elas estão potássio, magnésio, taurina e vitamina C, que auxiliam no controle da pressão arterial, na depuração do organismo e, ainda, trabalham contra a retenção hídrica/edema. E, por ser um fitoterápico, não necessita de receita médica. É necessária apenas a indicação por um profissional habilitado, como médico, nutricionista ou farmacêutico”, esclarece Mona Lisa.

A farmacêutica afirma que, nos estudos realizados até o momento, não há relatos de efeitos colaterais, mas o composto é contraindicado apenas para pessoas que apresentam pressão baixa. “Devido ao poder diurético do extrato, é aconselhável que o composto, manipulado na fórmula de cápsula, seja ingerido pela manhã e à tarde, para não causar desconforto durante o sono.

O tempo de tratamento deve ser avaliado pelo profissional que o indicou. Não existe período máximo por se tratar de um produto fitoterápico sem efeitos colaterais, desde que ingerido na dose segura, estipulada pelos estudos realizados”, completa a especialista.

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