SAÚDE

Mudança na alimentação pode ajudar a acabar com resfriados

Uma mudança na alimentação pode ser suficiente para acabar com os resfriados recorrentes. Alguns alimentos fortalecem a defesa do organismo para combater doenças

Publicado em 24/10/2014 às 18:51Atualizado em 17/12/2022 às 03:04
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Você sofre de resfriados e gripes com mais frequência do que gostaria? Existe uma maneira de evitá-los sem recorrer a remédios ou vitaminas extras. Uma mudança na alimentação pode ser suficiente para acabar com os resfriados recorrentes. Alguns alimentos fortalecem a defesa do organismo para combater doenças e vencer a batalha contra bactérias e vírus.

Emma Williams, da Fundação Britânica de Nutrição, disse que “uma dieta equilibrada, que inclua legumes, frutas e outros produtos naturais, é a melhor maneira de fornecer ao sistema imunológico vitaminas e minerais que vão fortalecê-lo”.

Moluscos. Esses animais marinhos, entre eles mariscos, ostras e lulas, contêm zinco, um componente essencial do sistema imunológico celular.

De acordo com um artigo na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, no corpo humano, quando há uma deficiência desse elemento, as células de defesa (ou linfócitos), que coordenam a resposta imune celular, não funcionam de forma adequada.

No entanto, é importante ter em mente que o excesso dessa substância pode inibir o mecanismo de defesa do organismo contra a doença.

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em Inglês), a quantidade diária recomendada de zinco para as mulheres é entre 4 e 7 miligramas e para homens é entre 5 e 9 miligramas.

Iogurte. Assim como outros produtos lácteos e fermentados, esse alimento tem probióticos, também conhecidos como “bactérias boas”.

São micro-organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, são capazes de regular a resposta do sistema imunológico, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, por sua sigla em Inglês).

De acordo com um artigo da Clínica Mayo, nos Estados Unidos os probióticos proporcionam vários benefícios para os seres humanos, incluindo a prevenção de gripes e resfriados, além de diminuir a gravidade dos sintomas, caso a doença não possa ser completamente evitada.

Ainda segundo o mesmo documento, as “bactérias boas” também ajudam na prevenção de infecções vaginais, do trato urinário e a acelerar a recuperação de certas infecções intestinais, como a síndrome do intestino irritável.

Alho. Em testes laboratoriais, os investigadores descobriram que o alho tem propriedades que permitem combater a infecção, as bactérias, os vírus e fungos.

Embora mais estudos sejam necessários para determinar os benefícios específicos dessa planta em humanos, uma pesquisa feita nos países do sul da Europa encontrou uma ligação entre a frequência de consumo de alho e cebola e uma redução do risco do desenvolvimento de certos tipos câncer.

De acordo com a WebMD – um site americano com informações relacionadas à saúde –, o alho tem uma variedade de antioxidantes que ataca os “invasores” do sistema imunológico. “Um de seus alvos é a Helicobacter pylori, uma bactéria associada com algumas úlceras e câncer de estômago.”

Cereais. Vários estudos científicos sugerem que a deficiência de vitamina B6 – encontrada na aveia, no germe de trigo e de arroz – diminui a resposta do sistema imunológico.

Um exemplo disso, de acordo com um artigo na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos EUA, é a capacidade das células de amadurecerem e se transformarem em vários tipos de linfócitos.

Quantidades moderadas de cereais para complementar o nível de deficiência de vitamina B6 restaura o funcionamento do sistema imunológico.

“Grãos (carne, peixe, nozes, queijo e ovos) também têm selênio, que beneficia o sistema imunológico, diminui as doenças infecciosas em idosos e ajuda na recuperação de crianças com infecções do trato respiratório”, explica Emma.

Frutas cítricas. De acordo com um artigo da National Library of Medicine, os resfriados de pessoas que consomem regularmente a vitamina C, presente em frutas cítricas, podem durar menos tempo e os seus sintomas, nesses casos, são geralmente menos graves.

“Em adultos, a duração é reduzida em 8%, e em crianças, em 13,6%. Estudos têm mostrado que, em pessoas que fazem exercício físico nos meses de inverno, ficando exposto ao frio extremo, o consumo de vitamina C reduziu pela metade a chance de ficar resfriado”, acrescenta Williams.

Deve-se considerar, no entanto, que, uma vez que já se tem a doença, as frutas cítricas não têm efeitos terapêuticos.

A vitamina C é importante para a formação da proteína usada na pele, tendões, ligamentos e vasos sanguíneos.

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