Especialista revela que homens estão cada vez mais vaidosos

Para o dermatologista Sandro Furiati, a mudança comportamental dos homens é sinal não só de vaidade, mas de saúde

Nos últimos anos, o mercado estético tem recebido volume cada vez maior de interessados em novidades e em tratamentos já consagrados. De acordo com o dermatologista Sandro Furiati, especialista da Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME), a grande novidade é a mudança de comportamento do público masculino em relação aos tratamentos estéticos. Resultado disso é que os homens estão ficando mais vaidosos.

No entanto, o especialista ressalta que há diferença no que os homens buscam em relação aos tratamentos estéticos destinados às mulheres. “Enxergo essa mudança de forma muito positiva. O fato de os homens cuidarem da aparência de maneira saudável e sem exageros é como um tratamento tão importante como o de qualquer outro órgão do nosso corpo”, revela. O médico explica que quem tem pressão alta ou problemas de tireoide, por exemplo, tem de mantê-las em ordem. Por isso, cuidar da beleza e da pele faz parte de um tratamento psíquico. “Se você começa a se ver bem e está satisfeito consigo mesmo, melhora a disposição, a autoestima e a autoconfiança. Por sua vez, isso se refletirá positivamente na forma como você se porta, conversa com as pessoas e encara seus problemas cotidianos. Portanto, essa mudança comportamental dos homens está vindo como um sinal não só de vaidade, mas de saúde”, frisa Furiati.

Mas o dermatologista destaca que há diferença no que preocupa mais aos homens e o que chama mais a atenção das mulheres. Sandro Furiati afirma que estatística feita informalmente com médicos que trabalham com medicina estética – dermatologistas, cirurgiões plásticos e endocrinologistas – quanto ao tratamento da obesidade mostra que os homens são hoje pelo menos 20% da clientela. “Entre as preocupações que levam os homens a procurar um profissional dessa área, em primeiro lugar está o cabelo e suas disfunções, sendo o tratamento da calvície a busca número um. Existem vários recursos para resolver esse problema e o transplante não é mais a única solução. Existem hoje no mercado medicações que ajudam a prevenir e a interromper a progressão da doença, como a Finasterida, por exemplo”, alerta.