Segundo a coordenadora da Liga Uberabense Acadêmica de Oncologia, Priscila Muniz Gonçalves, são consideradas lesões de pele suspeitas de malignidade aquelas que seguem a regra do ABCD. “São as lesões assimétricas, pois têm uma metade diferente da outra, bordas irregulares ou contorno mal definido, cor variável do marrom ao preto, diâmetro superior a 6 milímetros. Além disso, deve-se levar em consideração as lesões que evoluem com o passar do tempo, aumentando de tamanho, com sangramentos, que não cicatrizam, coçam, descascam ou mudam de forma e cor”, ressalta.
A orientação da Liga é de que todas as pessoas devem estar familiarizadas com sua pele normal, conhecendo suas pintas e manchas. Também é recomendável pedir que um familiar averigue as costas e regiões que não são possíveis de enxergar.
É fundamental olhar as plantas dos pés, região genital, parte da frente e de trás das pernas, mãos, antebraços, axilas, cotovelos, couro cabeludo, pescoço, orelhas, costas e nádegas, anotando sempre as datas das verificações. Essas dicas são válidas para se ter um controle da evolução das lesões, caso haja suspeita de alguma. São sinais de alerta um machucado não cicatriza há mais de quatro semanas, feridas nos lábios que não se curam há mais de duas semanas e manchas que doem.