POLÍTICA

Sindicato faz força-tarefa para levar servidores a assembleia

Os dirigentes do sindicato estão distribuindo pessoalmente panfletos aos servidores e afixando cartazes para convocar a categoria a comparecer na assembleia

Publicado em 30/03/2017 às 07:18Atualizado em 16/12/2022 às 14:19
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Divulgação

Luís Carlos dos Santos, presidente da entidade sindical, entrega panfleto a servidora durante trabalho de mobilização

Sindicalistas estão realizando força-tarefa para chamar funcionalismo para assembleia hoje. Diretoria do SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) se dividiu em grupos para percorrer as repartições públicas. Os dirigentes do sindicato estão distribuindo pessoalmente panfletos aos servidores e afixando cartazes para convocar a categoria. Veículo de som também foi contratado para rodar a cidade e anunciar a reunião.

O presidente do SSPMU, Luís Carlos dos Santos, espera contar com a participação da categoria na assembleia. Segundo ele, quanto mais pessoas se manifestarem, mais fortalecida fica a luta da classe.

A assembleia do funcionalismo está marcada para hoje, a partir de 18h30, na sede do SSPMU. Após o governo municipal negar reajuste salarial e do tíquete-alimentação, a categoria vai deliberar sobre indicativo de greve. O resultado da votação será apresentado ao prefeito Paulo Piau (PMDB) no dia seguinte.

Ontem, a assessoria do prefeito confirmou a audiência com os sindicalistas nesta sexta-feira (31). O horário ainda não foi acertado. Os sindicalistas tentam voltar à mesa de negociação com o chefe do Executivo antes de paralisar atividades. Caso não seja feita uma contraproposta ao funcionalismo, uma segunda assembleia já está marcada para o dia 3 de abril para os servidores definirem a data para o início da greve.

O funcionalismo apresentou pauta com 18 itens em janeiro. Entre as principais demandas estava o pedido de reajuste em torno de 23% - 5% de aumento real e 18,15% referente à variação da inflação nos últimos dois anos - e o incremento do tíquete-alimentação de R$500 para R$620.

O governo municipal posicionou que a Prefeitura não tem condições financeiras no momento para oferecer sequer a recomposição da inflação. A questão pode ser revista no segundo semestre, dependendo do comportamento da arrecadação.

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